Os preços mundiais dos alimentos tiveram um aumento de 1,3% em julho em relação ao mês anterior, de acordo com o Índice de Preços de Alimentos da FAO (Organização para a Alimentação e Agricultura). Esse aumento é atribuído à interrupção da Iniciativa de Grãos do Mar Negro e às restrições nas exportações de arroz pela Índia em julho de 2023. Essa é a primeira alta nos custos de produtos alimentares e óleo vegetal em três meses.
A interrupção da Iniciativa de Grãos do Mar Negro, da qual a Rússia se retirou em julho, teve impacto direto nos preços globais de commodities como trigo e cevada, agravando a crise alimentar. A Índia também impôs restrições comerciais a algumas variedades de arroz branco não-Basmati, resultando em um aumento de 2,8% nos preços do arroz em julho.
A situação é preocupante para nações em desenvolvimento dependentes de importações de alimentos, especialmente na África, Oriente Médio e Ásia, onde a alta dos preços pode acentuar a fome e a insegurança alimentar.
A saída da Rússia do acordo de grãos e as restrições nas exportações de arroz ressaltam a vulnerabilidade do sistema alimentar global diante de choques econômicos e climáticos, como o fenômeno El Niño, que afetou a produção de arroz na Ásia. A comunidade internacional enfrenta desafios significativos para garantir a segurança alimentar em meio a essas oscilações nos preços e no abastecimento de alimentos.
*Com informações da ONU News.
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