Reportagem de Amaury Ribeiro Jr. publicada em 7 de janeiro de 2021 no site UOL, com título ‘Polícia tentou abafar feminicídio em triângulo amoroso na Bahia, diz MP‘, revela aspectos da morte da bancária Selma Regina Vieira, ocorrida em Salvador. O assunto retoma a pauta com a aproximação do julgamento do caso por uma das três Câmaras Criminais do Tribunal de Justiça da Bahia (TJBA) e deve ocorre nos primeiros meses de 2024. O réu é servidor da Justiça Estadual, designado à atuar em Feira de Santana na função de Tabelião. Além da Ação Criminal movida pelo Ministério Público da Bahia (MPBA), um Processo Administrativo Disciplinar (PAD) foi aberto pelo TJ.
Segundo a reportagem, ‘”a investigação aponta que ela foi espancada em apartamento de luxo do marido, o tabelião Eden Marcio Lima de Almeida, na avenida Paralela. A bancária morreu em decorrência de traumatismo craniano em um hospital da capital baiana, em 13 de abril de 2019″.
A matéria prossegue narrando que a morte da bancária Selma Regina Vieira, de 42 anos, em Salvador, tornou-se um símbolo de morosidade policial e impunidade no movimento feminista da Bahia. O caso envolve o tabelião Eden Marcio Lima de Almeida, marido de Selma, e sua amante, a estudante Anna Carolina Lacerda. A investigação aponta que Selma foi espancada no apartamento de luxo do casal, vindo a falecer de traumatismo craniano em abril de 2019.
Os suspeitos, denunciados por feminicídio em novembro de 2020, aguardam julgamento em liberdade, gerando indignação. Os familiares de Selma alegam que policiais da Delegacia do 12º Distrito tentaram abafar o caso, ameaçando testemunhas. O promotor David Gallo, que atua no Tribunal do Júri de Salvador, denunciou uma rede de proteção policial a Eden. A OAB na Bahia repudiou interferências e a Corregedoria da Polícia Civil investiga as alegações de obstrução policial.
Gallo afirma que a investigação ganhou impulso apenas quando transferida para a Delegacia de Homicídios, evidenciando uma possível influência prejudicial na polícia. A denúncia destaca que Selma vivia em um triângulo amoroso com o marido e a amante, descrevendo-a como submissa e temerosa, o que é contestado pelos familiares. O caso traz à tona questões sobre a eficácia policial, morosidade na justiça e a necessidade de maior atenção a casos de feminicídio na Bahia.
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