O presidente Luiz Inácio Lula da Silva anunciou oficialmente nesta quinta-feira (11/01/2024) que o novo ministro da Justiça será Ricardo Lewandowski, que assumirá o cargo a partir de 1º de fevereiro, sucedendo Flávio Dino. Dino, por sua vez, foi aprovado pelo Congresso Nacional para ocupar uma cadeira no Supremo Tribunal Federal (STF). Durante o anúncio, Lula ressaltou a autonomia de cada ministro para formar sua própria equipe, afirmando que valoriza a confiança mútua.
O presidente Lula destacou a trajetória política de Flávio Dino e enfatizou a importância de um ministro no STF com vivência política. Por sua vez, Lewandowski, ex-ministro do Supremo, foi elogiado por sua atuação anterior e por sua experiência no cenário jurídico brasileiro. O novo ministro da Justiça deixou a Suprema Corte em abril de 2023, ao completar 75 anos, e agora assume a pasta no governo Lula.
Durante o anúncio, Lula também abordou o crescimento econômico do país, superando as expectativas. O presidente citou a previsão do FMI, que subestimou o crescimento, e expressou otimismo em relação ao desempenho econômico para 2024, prevendo um ano “primoroso” para o Brasil.
No entanto, a transição de poder não ocorre sem desafios. A saída de Flávio Dino e a entrada de Lewandowski geraram especulações sobre a continuidade de membros da equipe ministerial, especialmente o secretário-executivo Ricardo Cappelli. Cappelli, considerado o “braço direito” de Dino, manifestou a intenção de não permanecer na pasta caso não seja mantido em seu atual cargo. A exoneração de Diego Galdino de Araújo, secretário-executivo adjunto, adiciona um elemento de tensão à transição no Ministério da Justiça.
*Com informações da Sputnik News.
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