Ato reúne apoiadores de Jair Bolsonaro em São Paulo; Ex-presidente negou tentativa de golpe de Estado

Apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro reuniram-se na Avenida Paulista, em São Paulo, vestindo camisetas amarelas e portando bandeiras do Brasil e de Israel.
Governador Tarcísio Gomes de Freitas, ex-presidente Jair Bolsonaro e o ex-ministro João Roma. Apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro reuniram-se na Avenida Paulista, em São Paulo, vestindo camisetas amarelas e portando bandeiras do Brasil e de Israel.

Na tarde deste domingo (25/02/2024), a Avenida Paulista, em São Paulo, foi palco de um impressionante encontro de apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro. Vestidos com camisetas amarelas e empunhando bandeiras do Brasil e de Israel, milhares de manifestantes chegaram ao local em ônibus provenientes do interior de São Paulo e de outros estados. O ex-presidente, atualmente inelegível até 2030 por abuso de poder econômico, dirigiu críticas ao Supremo Tribunal Federal (STF) e solicitou anistia para os condenados pelos eventos de 8 de janeiro, a quem se referiu como “aliados”.

O cerne da controvérsia envolve a investigação da Polícia Federal (PF) e do STF sobre o ataque ocorrido em janeiro de 2023 à sede dos Três Poderes, em Brasília, o qual incluiu tentativa de abolição do estado democrático de direito e golpe de Estado. Em seu discurso, Bolsonaro admitiu a existência de uma minuta de texto que contemplava a decretação de estado de sítio, prisão de parlamentares e ministros do STF, sustentando um suposto golpe de Estado. No entanto, o ex-presidente criticou as investigações da PF sobre essa minuta.

Cópias desse documento foram descobertas pela PF na residência do ex-ministro da Justiça, Anderson Torres, e no escritório do Partido Liberal (PL) em Brasília, ao qual Bolsonaro é filiado. A minuta também foi mencionada nas delações do tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens da presidência da República. Outros elementos sob escrutínio incluem um vídeo de uma reunião no Palácio da Alvorada em julho de 2022, no qual auxiliares diretos de Bolsonaro e militares sugeriram alternativas de ataque ao sistema eleitoral eletrônico e à eleição presidencial de 2022.

João Roma, presidente estadual do PL, marcou presença no ato em defesa da democracia e liberdade. Ao lado do organizador, pastor Silas Malafaia, Roma enfatizou a união do povo em apoio a Bolsonaro. Políticos do PL, como os deputados federais Capitão Alden e Roberta Roma, além dos estaduais Leandro de Jesus e Diego Castro, também participaram do evento.

Para Roma, este 25 de fevereiro ficará marcado na história como um dia em que centenas de milhares de brasileiros se reuniram pacificamente em defesa da democracia e liberdade. O ex-ministro da Cidadania destacou que a manifestação evidenciou a reprovação popular aos desmandos que o país enfrenta. O ato também proporcionou a Roma o reencontro com Bolsonaro e a confirmação de sua visita à Bahia em março, além de reunir colegas de ministério, como o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, e a deputada federal Roberta Roma.

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