Em resposta a reportagem de Aguirre Talento veiculada nesta quarta-feira (03/04/2024) no UOL, com título ‘Delação implica Rui Costa em fraude na compra de respiradores na Bahia’, a assessoria do ministro Rui Costa, chefe da Casa Civil do Governo Lula e ex-governador da Bahia, encaminhou nota ao Jornal Grande Bahia (JGB) sobre a posicionamento do gestor público, na qual reafirma compromisso ético e moral, salienta a investigação realizada pela Polícia Federal (PF) e expressa o desejo de que os responsáveis sejam punidos pelos crimes, incluindo o impedimento de salvar vidas através do desvio de recursos da saúde.
A reportagem do UOL trouxe à tona narrativa sobre uma delação premiada que implicou Rui Costa em um possível esquema de fraude na compra de respiradores durante o início da pandemia de Covid-19. A empresária Cristiana Prestes Taddeo, da Hempcare, confessou ter recebido R$ 48 milhões do governo sem entregar os equipamentos, revelando um contrato desfavorável ao estado e pagamentos suspeitos a intermediários ligados ao governo. O caso, que envolve autoridades do mandato anterior de Costa, está em fase final de investigação na Polícia Federal e na Justiça Federal da Bahia. A reportagem não aponta nenhum fato objetivo que envolva o, à época, governador da Bahia.
Confira Nota à Imprensa emitida pelo ministro Rui Costa
“Ao longo dos meus oito anos à frente do Governo do Bahia, observei o estrito cumprimento da lei, sempre me pautando por valores éticos e morais. Junto com minha equipe, trabalhei incansavelmente para minimizar a perda de vidas humanas durante a pandemia da Covid-19, tendo como base os preceitos científicos.
Após a não entrega dos respiradores, determinei que a Secretaria de Segurança Pública da Bahia abrisse uma investigação contra os autores do desvio dos recursos destinados à compra desses equipamentos. Os implicados foram presos pela Polícia Civil por ordem da Justiça baiana semanas após a denúncia.
A partir da apuração e investigação da Polícia Federal, por quase três anos, a Justiça Federal enviou o processo à primeira instância. Estranho que o caso volte à tona, agora, por força de uma matéria baseada nas palavras da principal autora do crime.
Reforço que jamais tratei com nenhum preposto ou intermediário sobre a compra de respiradores ou de qualquer outro equipamento de saúde durante minha gestão.
Nos duros anos da pandemia, as compras realizadas por estados e municípios no Brasil e no mundo foram feitas com pagamento antecipado. Esta era a condição vigente naquele momento.
O processo retornou à primeira instância com o reconhecimento do Ministério Público Federal e do Judiciário, através do STJ, da inexistência de qualquer indício da minha participação nos fatos apurados na investigação.
Desejo que a investigação seja concluída e que os responsáveis sejam punidos por seus crimes, não só do desvio do dinheiro público, mas também do crime absolutamente cruel de impedir, através de um roubo, que vidas humanas fossem salvas.
Rui Costa, ministro da Casa Civil”
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