Governo Lula contrata Bolsa de Valores do Brasil para comercializar petróleo e gás pelos próximos 3 anos

Governo Lula contrata Bolsa de Valores do Brasil para comercializar petróleo e gás pelos próximos 3 anos.

O Ministério de Minas e Energia (MME) formalizou um contrato de três anos com a Bolsa do Brasil (B3) para a realização de leilões destinados à comercialização das parcelas de petróleo e gás natural pertencentes à União. A Pré-Sal Petróleo (PPSA), empresa pública vinculada ao MME, é a responsável pela celebração do contrato, efetivado nesta segunda-feira (06/05/2024). Os dois primeiros leilões para a venda do petróleo da União estão programados para 31 de julho e abril de 2025, respectivamente, com os demais agendados para ocorrerem a partir do quarto trimestre de 2025.

O edital referente ao leilão de julho será divulgado ainda este mês pela PPSA, contemplando as cargas de Mero e Búzios de 2025. Quanto ao leilão exclusivo de gás, sua data ainda está pendente de definição, assim como os volumes de óleo disponibilizados em cada certame. O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, enfatizou que os leilões visam estimular investimentos em setores-chave como saúde, educação e transição energética, por meio do Fundo Social.

De acordo com projeções do Ministério de Minas e Energia, a produção diária de petróleo da União tende a crescer significativamente a partir de 2029, podendo superar os 500 mil barris por dia. A curva ascendente prevê um aumento progressivo na produção de petróleo, atingindo 103 mil barris por dia em 2025, 234 mil em 2026, 327 mil em 2027 e 417 mil em 2028, antes de atingir o pico de 564 mil barris por dia em 2029. No que diz respeito ao gás natural, as projeções indicam uma trajetória semelhante, com a produção diária prevista para ultrapassar 1,7 milhão de m³ em 2027, 2,9 milhões de m³ em 2028 e 3,5 milhões de m³ em 2029.

A PPSA já conduziu três leilões de petróleo na B3, o último ocorrendo em novembro de 2021, nos quais foram comercializadas as produções de longo prazo da União em Mero, Búzios, Sapinhoá e Tupi. Os contratos para Mero e Búzios foram estabelecidos por três anos, enquanto os demais foram firmados por cinco anos. Desde então, a União ampliou sua produção de petróleo para incluir Sépia e Atapu, cuja comercialização está sendo realizada por meio de consulta direta ao mercado. A mudança na política de preços, adotando a cotação do Brent, um dos principais indicadores internacionais, e a venda direta para a refinaria de Mataripe, representam marcos importantes nas operações da estatal.


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