Cachoeira: Polícia conclui ausência de motivação política nos assassinatos Ivan Passos e Georlando Silva

Inquérito policial descarta motivação política nos assassinatos de Ivan Passos e Georlando Silva. Ex-prefeito Tato Pereira e grupo político acusados falsamente buscam reparação judicial.
Inquérito policial descarta motivação política nos assassinatos de Ivan Passos e Georlando Silva. Ex-prefeito Tato Pereira e grupo político acusados falsamente buscam reparação judicial.

A Polícia Civil concluiu o inquérito sobre os assassinatos de Ivan Passos e Georlando Silva, ocorridos em novembro de 2020 e março de 2021, respectivamente, determinando que não houve motivação política nos crimes. A atual prefeita de Cachoeira, Eliana Gonzaga, e seu marido, Josmar Barbosa, haviam atribuído publicamente as mortes a uma suposta retaliação do grupo político do ex-prefeito Tato.

Durante três anos e oito meses de investigações, o grupo político do ex-prefeito Tato Pereira e seus familiares foram repetidamente acusados pela prefeita e seu esposo de estarem por trás dos crimes. No entanto, o relatório conclusivo da Polícia Civil não encontrou qualquer evidência de envolvimento político.

Em entrevista concedida à Rádio Web Olha a Pititinga, nesta terça-feira (23/07/2024), o ex-prefeito Tato expressou indignação diante das falsas acusações e anunciou que tomou medidas legais contra Eliana Gonzaga e Josmar Barbosa. Tato afirmou esperar que, com a conclusão das investigações, a prefeita cesse as acusações infundadas e se concentre nos problemas reais da cidade de Cachoeira.

O advogado do ex-prefeito, Igo Vinícius Moreira Gomes Oliveira, informou que foi apresentada uma interpelação judicial exigindo que Eliana Gonzaga e Josmar Barbosa prestem esclarecimentos sobre suas declarações públicas e interrompam a disseminação de informações caluniosas. O advogado ressaltou que as acusações infundadas têm causado danos significativos à reputação do ex-prefeito e de seu grupo político.

A interpelação solicita que a prefeita e seu marido cessem imediatamente qualquer afirmação que sugira uma relação entre os assassinatos e questões políticas, conforme o relatório da Polícia Civil que descartou essa possibilidade. A desobediência a essa determinação pode resultar em multa diária de R$ 1.000,00 até decisão final.

Igo Vinícius destacou que, com a conclusão de que os crimes não têm relação com motivação política, cabe à prefeita e seu esposo explicar a real intenção das acusações proferidas durante os anos de investigação.


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