Israel confisca 1.270 hectares na Cisjordânia e se torna maior tomada de terras em 30 anos

Confisco recorde de terras palestinas pelo governo israelense gera críticas internacionais.
Confisco recorde de terras palestinas pelo governo israelense gera críticas internacionais.

Israel anunciou a apropriação de 1.270 hectares de terras na Cisjordânia, marcando o maior confisco desde os Acordos de Oslo de 1993, segundo a organização israelense Paz Agora. A decisão, oficializada pelo governo israelense no Vale do Jordão, intensifica um ano de recordes em termos de extensão de declarações de terras estatais, conforme documentos consultados pela AFP.

A comunidade internacional, incluindo os Estados Unidos, aliado tradicional de Israel, tem denunciado repetidamente estas ações como contraproducentes para a paz na região. Desde o início do ano, Israel já oficializou a apropriação de 23,7 quilômetros quadrados na Cisjordânia, território palestino ocupado desde 1967. Em março, o anúncio de 800 hectares adicionais gerou críticas globais e foi descrito como uma provocação pela Paz Agora, que aponta que tais medidas comprometem ainda mais a viabilidade de um Estado palestino independente ao lado de Israel.

As colônias israelenses na Cisjordânia, incluindo Jerusalém Oriental, são consideradas ilegais sob o direito internacional, uma posição reiterada pela ONU. Este contínuo avanço da colonização é visto como um dos principais obstáculos para a resolução do conflito israelo-palestino de longa data, afetando diretamente a vida de milhões de palestinos que vivem sob ocupação.

*Com informações da RFI.


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