Israel anunciou a apropriação de 1.270 hectares de terras na Cisjordânia, marcando o maior confisco desde os Acordos de Oslo de 1993, segundo a organização israelense Paz Agora. A decisão, oficializada pelo governo israelense no Vale do Jordão, intensifica um ano de recordes em termos de extensão de declarações de terras estatais, conforme documentos consultados pela AFP.
A comunidade internacional, incluindo os Estados Unidos, aliado tradicional de Israel, tem denunciado repetidamente estas ações como contraproducentes para a paz na região. Desde o início do ano, Israel já oficializou a apropriação de 23,7 quilômetros quadrados na Cisjordânia, território palestino ocupado desde 1967. Em março, o anúncio de 800 hectares adicionais gerou críticas globais e foi descrito como uma provocação pela Paz Agora, que aponta que tais medidas comprometem ainda mais a viabilidade de um Estado palestino independente ao lado de Israel.
As colônias israelenses na Cisjordânia, incluindo Jerusalém Oriental, são consideradas ilegais sob o direito internacional, uma posição reiterada pela ONU. Este contínuo avanço da colonização é visto como um dos principais obstáculos para a resolução do conflito israelo-palestino de longa data, afetando diretamente a vida de milhões de palestinos que vivem sob ocupação.
*Com informações da RFI.
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