A operação realizada por forças de segurança israelenses na Cisjordânia nesta quarta-feira (28/08/2024) deixou pelo menos nove palestinos mortos, conforme relatado por autoridades palestinas. O Exército israelense confirmou que suas tropas estavam operando nas cidades de Jenin e Tulcarém e afirmou ter matado cinco indivíduos descritos como “terroristas” em uma sala de operações no campo de refugiados de Nur Shams, em Tulcarém. Relatos de grupos militantes palestinos indicam que houve troca de tiros com as forças israelenses durante a operação.
O governador de Jenin, Kamal Abu al-Rub, informou à rádio local que a cidade estava cercada pelos soldados israelenses, que estariam destruindo infraestrutura local e bloqueando o acesso a hospitais. Desde o início do conflito entre Hamas e Israel em 7 de outubro de 2023, mais de 660 palestinos foram mortos na Cisjordânia, a maioria em operações israelenses que visam grupos radicais armados, como o Hamas e a Jihad Islâmica. Além disso, milhares foram presos, incluindo combatentes armados, jovens que atiravam pedras e civis não envolvidos diretamente nas hostilidades.
No lado israelense, os ataques em Jerusalém e na Cisjordânia resultaram na morte de pelo menos 30 pessoas no mesmo período. A atual operação israelense ocorre um dia após o anúncio do resgate de Qaid Farhan Alkadi, um beduíno árabe sequestrado pelo Hamas, em uma operação complexa no sul da Faixa de Gaza. Alkadi, que passou quase um ano em cativeiro, é um dos oito beduínos sequestrados em 7 de outubro. O ataque inicial do Hamas resultou em aproximadamente 1,2 mil mortos e o sequestro de cerca de 250 pessoas, das quais 108 permanecem em Gaza, com um terço sendo considerado morto.
Desde o início do conflito, as operações israelenses na Faixa de Gaza causaram mais de 40 mil mortes, segundo autoridades ligadas ao Hamas. O conflito também provocou o deslocamento de 90% dos 2,3 milhões de habitantes da Faixa de Gaza.
*Com informações da DW.
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