Identidade do suspeito de conspiração para assassinato do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu é revelada

Moti Maman foi preso por supostamente planejar o assassinato do primeiro-ministro israelense em colaboração com serviços de inteligência iranianos.
Moti Maman foi preso por supostamente planejar o assassinato do primeiro-ministro israelense em colaboração com serviços de inteligência iranianos.

As autoridades israelenses revelaram a identidade de um homem preso em agosto de 2024, acusado de conspirar para assassinar líderes do Estado israelense, incluindo o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu. O suspeito, identificado como Moti Maman, um aposentado de 73 anos, foi detido após manter contatos com serviços de inteligência do Irã. A informação foi divulgada por meio de um comunicado conjunto da polícia e da Agência de Segurança de Israel (Shabak).

Conforme reportado pelo jornal The Telegraph, Maman participou de duas reuniões no Irã, onde recebeu ordens para executar o assassinato de Netanyahu. Além do primeiro-ministro, outros altos funcionários, como o ministro da Defesa, Yoav Gallant, e o chefe da Shin Bet, Ronen Bar, foram mencionados como alvos em potencial. O relatório indica que Maman foi contrabandeado para o Irã em um caminhão, onde se encontrou com agentes iranianos que o incitaram a realizar atividades em solo israelense, incluindo assassinatos.

De acordo com as informações, Maman solicitou um adiantamento de um milhão de dólares, recebendo € 5.000 (aproximadamente R$ 30.458) por cada encontro. O advogado do suspeito declarou que Maman colabora com os serviços de inteligência de Israel, destacando que seus filhos servem nas forças de segurança israelenses.

As autoridades israelenses interpretam as tentativas de assassinato como uma possível retaliação iraniana pelo assassinato do líder do Hamas, Ismail Haniya, que ocorreu em um ataque israelense em Teerã em 31 de julho de 2024. Esta revelação surge em meio a uma escalada da tensão no Oriente Médio, exacerbada por explosões de aparelhos de comunicação no Líbano, que a mídia internacional atribui a operações de serviços especiais de Israel.

Recentemente, as explosões de pagers no Líbano resultaram em mais de 2.800 feridos e 12 mortes, com novos incidentes ocorrendo no dia seguinte. O Hezbollah, que utiliza sistemas de comunicação menos suscetíveis a interceptações, atribui a responsabilidade a Israel e prometeu uma resposta.

*Com informações da Sputnik News.


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