Na quarta-feira (30/10/2024), a Secretária da Saúde do Estado da Bahia, Roberta Santana, participou de uma reunião em Brasília com representantes do Ministério da Saúde, da Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS) e do Conselho Nacional de Secretários Estaduais de Saúde (Conass). O objetivo do encontro foi propor novas iniciativas para o Programa Mais Acesso a Especialistas (PMAE), visando ampliar o acesso da população baiana a médicos especialistas. A discussão centrou-se na redução dos tempos de espera para consultas e exames de alta complexidade.
O PMAE, lançado pelo Governo Federal em 2024, tem como prioridade a realização de consultas e exames diagnósticos em um único local, abrangendo, inicialmente, as especialidades de cardiologia, oftalmologia, otorrinolaringologia, oncologia e ortopedia. O programa prevê a entrega dos resultados em até 60 dias. Para o próximo ano, o governo federal destinará R$ 1 bilhão em investimentos para expandir a oferta de serviços, com a finalidade de aprimorar a qualidade do atendimento e reforçar o Sistema Único de Saúde (SUS).
Roberta Santana ressaltou a importância das policlínicas regionais de saúde na Bahia como um modelo eficaz de atendimento especializado. Segundo a secretária, “as policlínicas têm transformado a saúde na Bahia, com mais de 7 milhões de atendimentos realizados, abrangendo 411 dos 417 municípios do estado. Esse modelo demonstra que uma estrutura regionalizada pode promover eficiência e rapidez no sistema de saúde. Nossa intenção é contribuir para a expansão dessas práticas em nível nacional e fortalecer a rede assistencial com novas iniciativas.”
Atualmente, a Bahia conta com 26 policlínicas espalhadas pelo estado, que proporcionam atendimento especializado a diversas regiões. Em colaboração com o Governo Federal, a primeira policlínica do novo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) está em construção em Camaçari, consolidando a posição da Bahia como pioneira em inovações de saúde pública.
No planejamento das ações, serão elaborados nove planos, um para cada macrorregião de saúde, que serão validados pelos gestores municipais de cada território. Esses planos definirão a quantidade de procedimentos a serem oferecidos à população, detalhados por especialidade e por unidade de saúde, além de mapear os usuários que aguardam em fila de espera por atendimentos.
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