O Estado da Bahia empenhou R$ 6,07 bilhões em investimentos até outubro de 2024, priorizando as áreas de infraestrutura e social, segundo dados da Secretaria da Fazenda do Estado (Sefaz-Ba). Desse montante, R$ 5,54 bilhões, o equivalente a 93% dos recursos, foram direcionados para projetos e ações prioritárias da atual gestão, que busca impulsionar o desenvolvimento regional e fortalecer a oferta de serviços públicos essenciais.
Dos valores investidos, R$ 2,97 bilhões foram destinados às Secretarias de Infraestrutura, Desenvolvimento Urbano e Infraestrutura Hídrica, com foco em obras viárias, instalações urbanas e intervenções para mitigação dos efeitos da seca no semiárido. Os projetos incluíram a recuperação de rodovias, ampliação de equipamentos urbanos e reforço de estruturas hídricas, fundamentais para assegurar o desenvolvimento sustentável nas regiões mais vulneráveis do estado.
Na área social, o investimento foi igualmente significativo, alcançando R$ 2,57 bilhões. Esse montante foi destinado às Secretarias da Saúde, Educação e Segurança Pública, viabilizando a criação de novas unidades de atendimento de saúde, expansão da rede de escolas de tempo integral e aprimoramento das instalações de segurança pública. Em educação, os recursos apoiaram a ampliação da infraestrutura de ensino, enquanto na segurança pública, o investimento contemplou a criação de novas companhias de polícia e bombeiros, fortalecendo a capacidade de resposta e prevenção.
Dados do Sistema de Informações Contábeis e Fiscais do Setor Público Brasileiro (Siconfi), analisados pela Sefaz-Ba, mostram que a Bahia manteve a vice-liderança nacional em investimentos nos dois primeiros quadrimestres de 2024, ficando atrás apenas de São Paulo, posição que ocupa desde 2015. Conforme destacou o secretário da Fazenda, Manoel Vitório, a maior parte dos investimentos tem sido realizada com recursos próprios, já que o estado só recentemente retomou a capacidade de captar financiamentos com aval da União. Após ajustes nas regras de crédito, a Bahia comprovou sua estabilidade fiscal e obteve, em 2023, a nota máxima para Capacidade de Pagamento (Capag A) pelo Tesouro Nacional, reforçando seu perfil de equilíbrio financeiro.
Vitório observou que, em alinhamento com a orientação do governador Jerônimo Rodrigues, o estado mantém o compromisso de investir nas necessidades da população sem comprometer o equilíbrio fiscal. Mesmo com a retomada das operações de crédito, a Bahia está entre os estados menos endividados do país, com uma dívida correspondente a 35% da receita – um índice muito inferior ao limite de 200% estabelecido pela legislação. O índice de endividamento baiano é consideravelmente menor que o de outros grandes estados: o Rio de Janeiro, por exemplo, registra uma dívida de 200% da receita, seguido por Rio Grande do Sul com 183%, Minas Gerais com 156% e São Paulo com 120%.
Dados sobre Investimento da Bahia em 2024
1. Investimentos Totais
- Total de investimentos até outubro de 2024: R$ 6,07 bilhões.
- Percentual destinado às áreas prioritárias (infraestrutura e área social): 93% (R$ 5,54 bilhões).
2. Setores Prioritários de Investimento
- Infraestrutura
- Total investido: R$ 2,97 bilhões.
- Destinação: Secretarias de Infraestrutura, Desenvolvimento Urbano e Infraestrutura Hídrica.
- Principais focos:
- Rodovias.
- Equipamentos urbanos.
- Obras para mitigação dos efeitos da seca no semiárido.
- Área Social
- Total investido: R$ 2,57 bilhões.
- Secretarias atendidas: Saúde, Educação e Segurança Pública.
- Principais destinações:
- Unidades de atendimento em saúde.
- Expansão da rede de escolas de tempo integral.
- Criação e melhoria de companhias de polícia e bombeiros.
3. Ranking Nacional de Investimentos
- Colocação nacional em investimentos: Vice-liderança, atrás de São Paulo.
- Posição mantida desde: 2015.
4. Origem dos Recursos
- Predominantemente recursos próprios.
- Retomada de novas operações de crédito recente, após mudanças nas regras de financiamento com aval da União.
5. Indicadores de Gestão Fiscal
- Nota máxima de Capacidade de Pagamento (Capag A) em 2023, concedida pelo Tesouro Nacional.
- Índice de endividamento: 35% da receita estadual.
- Comparação com outros estados:
- Limite legal de endividamento: 200%.
- Estados mais endividados:
- Rio de Janeiro: 200%.
- Rio Grande do Sul: 183%.
- Minas Gerais: 156%.
- São Paulo: 120%.
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