Deputados estaduais manifestam desejo de deixar o PL da Bahia, informa João Roma

Os deputados estaduais Victor Azevedo e Raimundinho da JR manifestaram intenção de sair do PL, segundo João Roma, presidente da sigla na Bahia. A decisão reflete divergências ideológicas e alinhamento político com o PT. Além disso, Roma mencionou um processo disciplinar contra Diego Castro por descumprir diretrizes partidárias em eleições municipais.
Ex-ministro João Roma detalha ajustes internos no PL e comenta casos de divergências ideológicas e disciplinares entre filiados do partido.

O ex-ministro da Cidadania e presidente do PL na Bahia, João Roma, afirmou nesta segunda-feira (25/11/2024) que os deputados estaduais Victor Azevedo e Raimundinho da JR manifestaram intenção de deixar a legenda. A decisão estaria relacionada a diferenças ideológicas e ao alinhamento político dos parlamentares com o Partido dos Trabalhadores (PT), divergindo da posição programática defendida pelo PL. Roma destacou que o partido passa por um processo de ajustamento interno, reforçando a importância da adesão às diretrizes partidárias.

Em entrevista à Rádio A Tarde FM, João Roma explicou que o PL tem buscado alinhar seus filiados às bandeiras defendidas pela sigla, destacando a oposição ao aumento de impostos e ao governo do PT. “Estamos buscando um alinhamento interno, respeitando os mandatos, mas reforçando as diretrizes do partido. O incômodo foi formalizado pelo comandante Rangel, levando à notificação dos deputados Victor Azevedo e Raimundinho da JR, que já manifestaram desejo de sair do partido”, afirmou.

Roma destacou ainda que, apesar de manter boas relações pessoais com os parlamentares, o alinhamento deles ao PT tem gerado desconforto dentro da sigla. Segundo o dirigente, ambos foram notificados sobre a questão e demonstraram interesse em disputar as eleições de 2026 por outra agremiação.

Processo disciplinar e fidelidade partidária

Além da questão envolvendo Victor Azevedo e Raimundinho da JR, João Roma também abordou o processo disciplinar contra o deputado estadual Diego Castro. Segundo o presidente do PL, o caso está relacionado à fidelidade partidária, uma vez que Castro e a ex-secretária de Saúde, Raíssa Soares, teriam pedido votos para candidatos de outra legenda nas eleições municipais em Barreiras.

“O partido definiu que, onde tivéssemos candidatos próprios, o apoio deveria ser integral a eles. Em Barreiras, estávamos apoiando Otoniel, mas houve desvio de apoio. Isso contraria a fidelidade partidária, o que levou à abertura de um processo disciplinar contra Diego Castro”, explicou Roma.

Desafios para a coesão interna

O cenário aponta para desafios na manutenção da unidade interna do PL, considerando o momento de redefinição de estratégias e diretrizes. O ex-ministro reforçou que o partido segue dialogando com seus filiados para preservar sua identidade política e fortalecer sua atuação na Bahia e no cenário nacional.


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