A Superintendência Municipal de Proteção e Defesa do Consumidor (Procon-FSA) realizou uma pesquisa que expôs grandes variações nos preços de materiais escolares em Feira de Santana. O levantamento, realizado em janeiro de 2025, analisou 27 itens essenciais para o início do ano letivo, com o objetivo de orientar os consumidores sobre as disparidades de preços nos estabelecimentos da cidade. A pesquisa abrangeu quatro grandes lojas da região: Maskate, Bahia Papelaria, Livraria Dom Pedro II e Dinubia Papelaria. Em alguns casos, a diferença entre os valores de um mesmo produto chegou a ser superior a 200%, um dado que chama a atenção para a necessidade de comparação de preços antes da compra.
Um dos exemplos mais expressivos da pesquisa envolveu o preço do hidrocor Faber Castell com 12 unidades. A diferença entre os preços do mesmo produto nas diferentes lojas foi significativa: enquanto a Bahia Papelaria o comercializava por R$ 4,51, na Maskate o valor era de R$ 12,23, e na Livraria Dom Pedro II o preço chegou a R$ 13,00. Este descompasso de preços pode representar um impacto considerável no orçamento de famílias que buscam abastecer seus filhos com materiais escolares.
Outros itens analisados também mostraram variações notáveis. O lápis de cor de 12 unidades da marca Faber Castell, por exemplo, foi encontrado por R$ 12,70 na Maskate, enquanto o produto da marca Leo&Leo, do mesmo formato, custava R$ 3,75 na Dinubia Papelaria. A cola em tubo de 90 gramas também apresentou variação de preços entre as lojas: enquanto a Bahia Papelaria vendia o produto por R$ 2,14, na Livraria Dom Pedro II o valor era de R$ 3,80.
O superintendente do Procon-FSA, Maurício Carvalho, afirmou que o objetivo principal da pesquisa é promover a livre concorrência no mercado, além de informar os consumidores sobre as melhores opções de compra.
“É fundamental que os consumidores estejam cientes dessas diferenças de preços para que possam realizar compras mais conscientes e vantajosas. Além disso, nossa fiscalização é constante para garantir que os direitos dos consumidores sejam respeitados”, afirmou Carvalho.
A pesquisa abrangeu uma gama de produtos que inclui itens básicos, como lápis, borrachas e cadernos, bem como materiais específicos, como tintas guache. A recomendação é que os consumidores comparem os preços antes de tomar qualquer decisão de compra, especialmente no período de volta às aulas, quando a demanda por materiais escolares tende a ser maior.
Com a proximidade do início do ano letivo, o mercado de material escolar costuma passar por uma alta na demanda, o que pode resultar tanto em promoções quanto em aumentos de preços.
“É importante que os consumidores fiquem atentos, pois, além das ofertas, também podem encontrar preços elevados em algumas lojas. Portanto, é essencial que a população se planeje e pesquise para economizar nas compras de volta às aulas”, conclui Maurício Carvalho.
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