O governador da Bahia, Jerônimo Rodrigues, participou nesta segunda-feira (10/03/2025) da posse dos novos ministros Alexandre Padilha (Saúde) e Gleisi Hoffmann (Secretaria de Relações Institucionais), realizada no Palácio do Planalto. Durante o evento, ele ressaltou a necessidade de ampliar os recursos destinados à saúde, destacando a importância do Sistema Único de Saúde (SUS) para regiões historicamente subfinanciadas.
No discurso, Jerônimo expressou reconhecimento à ex-ministra Nísia Trindade, destacando sua atuação na reconstrução do Ministério da Saúde e no enfrentamento ao negacionismo.
“A ministra Nísia teve um papel essencial para a estruturação das políticas de saúde pública, deixando um legado significativo”, afirmou.
O governador elogiou a nomeação dos novos ministros, ressaltando a experiência de Alexandre Padilha na gestão do SUS e a importância da presença de Gleisi Hoffmann no governo.
“Padilha já esteve à frente do Ministério da Saúde e tem um histórico de compromisso com o SUS. Temos confiança de que ele continuará fortalecendo as políticas iniciadas por Nísia. Quanto a Gleisi, é sempre significativo ver mulheres ocupando posições estratégicas no governo”, declarou Jerônimo.
Defesa de maior financiamento para a saúde na Bahia
Durante o evento, Jerônimo reforçou a necessidade de revisar o teto de repasses para a saúde na Bahia e nos municípios do estado. Ele defendeu a compensação histórica para o financiamento do SUS nas regiões Norte e Nordeste, apontando a desigualdade na distribuição de recursos federais.
“Precisamos debater a revisão do teto de repasses para o estado e garantir que haja uma distribuição justa. O Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) é uma ferramenta estratégica para a estruturação da atenção básica, permitindo que possamos ofertar atendimento de alta complexidade por meio de nossos hospitais e policlínicas“, afirmou o governador.
A revisão do teto de repasses tem sido uma demanda recorrente de estados do Nordeste, que argumentam que os critérios de distribuição de recursos não refletem as necessidades reais da população. Segundo Jerônimo, a ampliação do financiamento permitiria avanços estruturais no SUS, assegurando mais investimentos em hospitais, policlínicas e na atenção primária.
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