Na sexta-feira (06/06/2025), a Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) deflagrou operação em Belo Horizonte e Nova Lima, na Região Metropolitana, contra um advogado tributarista de 35 anos, suspeito de comandar um esquema de fraudes milionárias envolvendo serviços de consultoria tributária. O caso envolve também três outros investigados e resultou em apreensão de veículos de luxo, valores em espécie, bloqueio de bens e imóveis de alto padrão, com patrimônio estimado em mais de R$ 13 milhões.
Ação da Polícia Civil e bens apreendidos
A operação policial ocorreu em cinco endereços residenciais e comerciais, com apreensão de três veículos de luxo avaliados em mais de R$ 3 milhões, U$ 4.241 (quatro mil duzentos e quarenta e um dólares) em espécie, notebooks, celulares e diversos documentos.
Além disso, a Justiça determinou:
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Sequestro de todos os valores e ativos financeiros nas contas dos investigados.
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Bloqueio judicial de quatro carros de luxo.
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Bloqueio de dois apartamentos de alto padrão localizados em Brasília.
O total do patrimônio alcançado, entre apreensões e bloqueios, ultrapassa R$ 13 milhões.
Esquema de fraudes e atuação do grupo
De acordo com o Departamento de Combate à Corrupção e Fraudes (Deccof), a investigação teve início após empresas denunciarem tentativas de estelionato, relatando prejuízos após contratarem os serviços do advogado e de sua empresa de consultoria.
Segundo as apurações, o grupo criminoso:
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Utilizava o escritório de advocacia e uma empresa de consultoria como fachada;
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Prometia redução da carga tributária estadual e federal por meio de uma reestruturação financeira simulada;
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Fornecia às vítimas documentação aparentemente legal para justificar os procedimentos;
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Está sendo investigado por estelionato, organização criminosa e lavagem de dinheiro, além de possíveis falsificações de documentos públicos e particulares.
A PCMG ressalta que as investigações continuam em andamento, com o objetivo de identificar outras vítimas e ramificações do esquema.
Impactos e próximos passos
As autoridades continuam realizando diligências para rastreamento de ativos e identificação de eventuais cúmplices. O advogado investigado não teve a identidade divulgada, respeitando os trâmites legais do inquérito em sigilo. A expectativa é de que o inquérito seja finalizado com o oferecimento de denúncia pelo Ministério Público.
A Polícia Civil reforça que os envolvidos podem responder por diversos crimes financeiros e patrimoniais, cujas penas somadas ultrapassam 20 anos de reclusão.
¨Com informações da CNN Brasil.
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