Desempenho da gestão municipal

A sondagem avaliou a percepção dos eleitores sobre a gestão municipal atual. Dos participantes:

56% afirmaram aprovar a administração de José Ronaldo;
40% declararam desaprovar;
4% não souberam ou preferiram não responder.

Avaliação geral de desempenho do prefeito

De acordo com os dados divulgados, 66% dos entrevistados avaliam positivamente a atuação do prefeito José Ronaldo ao classificá-la como ótima (9%), boa (27%) ou regular (30%). Por outro lado, 29% manifestaram desaprovação, ao considerarem a gestão ruim (21%) ou péssima (8%). Um contingente de 5% dos respondentes declarou não saber ou preferiu não opinar.

No detalhamento da avaliação geral de desempenho do prefeito, a distribuição completa das respostas foi a seguinte:

9% classificaram a administração como “ótima”
27% como “boa”
30% como “regular”
21% como “ruim”
8% como “péssima”
5% não souberam ou não responderam.

Análise

O dado de que 56% aprovam a administração e 66% a consideram de forma positiva (somando “ótima”, “boa” e “regular”) evidencia uma base sólida de apoio popular, sobretudo considerando o curto intervalo desde o retorno de José Ronaldo (União Brasil) à prefeitura após o afastamento de Colbert Martins Filho (MDB). No entanto, essa aprovação precisa ser relativizada:

30% consideram a gestão “regular”, o que aponta para uma satisfação circunstancial ou “não negativa”, que não deve ser confundida com um apoio entusiástico.
A taxa de desaprovação (40%), por sua vez, revela polarização, indicando que há uma oposição social significativa à condução da prefeitura, ainda que minoritária.

Trata-se, portanto, de um cenário favorável a um governo bem avaliado, cuja aprovação tende a ser ampliada em virtude dos investimentos previstos para 2025, impulsionados pela recuperação financeira da gestão municipal sob a liderança do prefeito José Ronaldo e pela liberação de empréstimos destinados diretamente à infraestrutura.

Segmentação do eleitorado: base popular e feminina como sustentação

A pesquisa destaca que o maior respaldo ao prefeito ocorre entre:

Mulheres (55% da amostra)
População de baixa renda (86% recebem até dois salários mínimos)
Indivíduos com ensino médio completo (51%)
Faixa etária de 35 a 59 anos (49%)

Essa configuração sociológica indica que a base eleitoral atual do prefeito está ancorada nas classes populares, especialmente entre as mulheres economicamente mais vulneráveis. Essa é uma tendência histórica na política brasileira municipal, onde ações de assistência social, acesso à saúde básica, mobilidade urbana e segurança pública influenciam diretamente a percepção popular da gestão.

Entretanto, isso não significa uma adesão ideológica profunda, mas sim uma resposta pragmática ao que é percebido como funcional ou “melhor que o anterior”.

Metodologia e margem de erro

O levantamento tem margem de erro de 3 pontos percentuais, para mais ou para menos, e nível de confiança de 95%. A pesquisa foi registrada sob a responsabilidade da estatística Isabela Zara Cremonese (registro 10839), atendendo aos critérios de transparência exigidos para estudos de opinião pública.

Informações Técnicas da Pesquisa

Instituto responsável: RealTime Big Data
Contratante: BNews
Período de realização: 7 a 9 de junho de 2025
Número de entrevistados: 1.000
Município pesquisado: Feira de Santana (BA)
Margem de erro: ±3 pontos percentuais
Nível de confiança: 95%
Estatística responsável: Isabela Zara Cremonese (registro 10839)

Perfil da Amostra

Gênero:
- Mulheres: 55%
- Homens: 45%
Faixa etária predominante:
- 35 a 59 anos: 49%
Escolaridade:
- Nível médio completo: 51%
Renda familiar mensal:
- Até 2 salários mínimos: 86%

Perfil do eleitorado entrevistado

A amostra da pesquisa é composta majoritariamente por:

Mulheres (55%)
Pessoas com renda mensal de até dois salários mínimos (86%)
Indivíduos com idade entre 35 e 59 anos (49%)
Pessoas com ensino médio completo (51%)

Esses dados ajudam a dimensionar o recorte social e econômico da população que mais respalda a atual gestão.

Limitações metodológicas e ausência de segmentações estratégicas

Apesar da apresentação clara de gênero, renda e escolaridade, a pesquisa peca por não divulgar o cruzamento entre as variáveis e a avaliação do governo, o que limitaria inferências mais precisas sobre:

A avaliação entre jovens ou idosos;
A diferença de percepção entre homens e mulheres;
A influência da escolaridade na visão crítica da administração;
O nível de conhecimento sobre as ações efetivas do governo.

Além disso, não se verifica a segmentação por bairros ou distritos, o que é crucial em municípios de grande porte como Feira de Santana, onde disparidades territoriais são gritantes em termos de infraestrutura, acesso a serviços e segurança.