Formação Política-Cidadã mobiliza juventude no bairro Conceição, em Feira de Santana

O Coletivo Bahia pela Paz Conceição iniciou nesta terça-feira (17/06/2025) a Formação Política-Cidadã, reunindo 25 jovens no espaço comunitário da rua Gameleira. A atividade marcou o ponto de partida de um processo educativo contínuo que pretende fortalecer a cidadania, ampliar a mobilidade social e incentivar o protagonismo juvenil no território.

Metodologia do primeiro encontro

• Reflexão musical: os participantes analisaram trechos da canção Sementes do Amanhã, de Gonzaguinha, para relacionar sonhos pessoais a responsabilidades coletivas.

• Dinâmica de escuta ativa: depoimentos foram registrados em um painel de girassóis simbólicos, onde cada jovem inseriu palavras-chave como igualdade e esperança.

• Apresentação institucional: a equipe da Secretaria de Justiça e Direitos Humanos da Bahia (SJDH) detalhou o Programa Bahia pela Paz e explicou como os jovens podem co-criar intervenções urbanas no bairro.

Depoimentos que orientam próximos passos

“O Coletivo mostra caminhos e ajuda a gente a se orientar”, declarou Carlos Eduardo Jesus (19), destacando a expectativa por novos aprendizados.

“Entendi a importância de ajudar o próximo e quero voltar nos próximos encontros”, acrescentou Alana Leal, participante do período vespertino.

Planejamento das próximas etapas

A coordenadora pedagógica Jaqueline Santos antecipou que o ciclo formativo continua em julho, com o eixo “Identidades e Conexões”, abordando gênero, raça, sexualidade, geração e acessibilidade. A metodologia prevê:

1. Rodas de conversa temáticas;

2. Workshops de qualificação profissional;

3. Projetos de intervenção urbana desenvolvidos em parceria com os jovens.

Sobre o projeto Bahia pela Paz

O Programa Bahia pela Paz atende jovens de 12 a 29 anos em situação de vulnerabilidade, oferecendo:

• Atendimento psicossocial;

• Articulação de políticas públicas;

• Orientação para construção de projetos de vida;

• Ações de prevenção da violência.

Diferencial crítico: embora a proposta seja abrangente, ainda não foram divulgados indicadores de impacto que permitam avaliar a efetividade das intervenções ou o alcance das metas de redução de vulnerabilidade. A divulgação sistemática desses dados será essencial para garantir transparência e controle social.

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