Famílias quilombolas de Lapão assinam contratos para construção de habitações rurais

Trinta e nove famílias quilombolas da comunidade Salgada, em Lapão, formalizaram nesta sexta-feira (15/08/2025) contratos com a Caixa Econômica Federal para a construção de habitações rurais por meio do programa Minha Casa, Minha Vida Rural. A ação é resultado de uma parceria entre o Governo da Bahia, o Governo Federal, a Caixa e a Companhia de Desenvolvimento e Ação Regional (CAR), vinculada à Secretaria de Desenvolvimento Rural da Bahia (SDR).

Etapa de formalização

A assinatura dos contratos marca um passo essencial para a execução do programa, estabelecendo direitos e deveres entre os beneficiários, a instituição financeira e a entidade responsável pelas obras. O processo garante acompanhamento técnico e jurídico, além da segurança para a continuidade das construções.

Segundo Guilherme Rodrigues, coordenador de Integração de Políticas Públicas da CAR, este momento consolida o compromisso entre todas as partes envolvidas. Para os beneficiários, o contrato significa a viabilidade concreta da construção das novas moradias.

Depoimentos de beneficiários

Entre as famílias contempladas, Cidália Gomes de Oliveira Silva destacou que a casa própria representa a realização de um antigo desejo coletivo da comunidade. Já Jucelio Alves da Silva, também beneficiário, ressaltou a importância do patrimônio para a segurança da família e para o futuro dos filhos.

Características das novas casas

As habitações terão 63,71 m² de área construída, com três quartos, sala e cozinha integradas, banheiro e varanda. Os projetos incluem cisternas para captação de água da chuva e fornecimento de energia elétrica, garantindo maior sustentabilidade e adaptação às condições do meio rural.

Trabalho Técnico Social

Além da infraestrutura, o programa prevê a realização de Trabalho Técnico Social junto às famílias, com ações voltadas para organização comunitária, geração de renda, educação em saúde, reutilização de resíduos, associativismo e cooperativismo. As atividades serão adaptadas às especificidades e potencialidades de cada território, fortalecendo a autonomia das comunidades quilombolas.