O Ministério da Saúde realiza nesta terça-feira (07/10/2025), às 14h30, o anúncio oficial da construção de quatro novas policlínicas em municípios estratégicos da Bahia — Feira de Santana, Seabra, Ipirá e Ibotirama — no âmbito do novo PAC Seleções 2025, programa federal voltado à ampliação da infraestrutura pública de saúde. A cerimônia será conduzida pela superintendente do Ministério da Saúde na Bahia, Joanna Parolli, no Serviço Federal de Processamento de Dados (Serpro), em Salvador.
As novas unidades integram o eixo de expansão da atenção especializada à saúde e têm como objetivo descentralizar serviços médicos de média complexidade, ampliando o acesso a consultas, exames e diagnósticos em regiões de grande demanda populacional.
O projeto integra a estratégia do Governo Lula de ampliar o acesso descentralizado à saúde, reduzindo o deslocamento de pacientes para capitais e grandes centros urbanos. A iniciativa é desenvolvida em parceria com o Governo Jerônimo Rodrigues e conta com o apoio direto do ministro da Casa Civil, Rui Costa.
Policlínicas reforçarão rede regional de saúde e reduzirão filas no SUS
De acordo com o Ministério da Saúde, as policlínicas deverão atender a uma população estimada em mais de 2 milhões de baianos, com foco em atendimento ambulatorial, especialidades médicas e exames de imagem de alta precisão. O investimento previsto será financiado em parceria com o governo federal, as prefeituras municipais e a Caixa Econômica Federal, responsável pelo acompanhamento técnico e financeiro das obras.
A iniciativa integra a nova etapa do PAC Seleções 2025, voltada ao fortalecimento da rede pública de saúde em todo o país, especialmente em regiões com carência de serviços estruturados. Além de ampliar a cobertura do Sistema Único de Saúde (SUS), o projeto deve impulsionar a geração de empregos locais e movimentar a cadeia produtiva da construção civil.
Parceria institucional e cronograma de execução
Durante o evento desta tarde, será assinado o termo de compromisso que estabelece responsabilidades conjuntas entre o Ministério da Saúde e os municípios contemplados. A partir da assinatura, terão início os projetos executivos e as licitações das obras. O cronograma prevê que as policlínicas sejam entregues entre o final de 2026 e o primeiro semestre de 2027, conforme as especificações técnicas de cada cidade.
A Caixa Econômica Federal, por meio de sua área de infraestrutura social, atuará no monitoramento da execução física e financeira dos empreendimentos, assegurando a conformidade das etapas e o cumprimento das normas federais de transparência e eficiência administrativa.
Expansão do SUS e fortalecimento da política regional de saúde
O Ministério da Saúde tem priorizado, por meio do PAC Seleções, investimentos em regiões de médio porte, que funcionam como polos regionais de atendimento. Em Feira de Santana, segunda maior cidade do estado, a policlínica deverá atender também municípios do Portal do Sertão. Já em Seabra, o equipamento será referência para a Chapada Diamantina, região com forte vocação turística e carência histórica de serviços hospitalares.
Em Ipirá e Ibotirama, localizadas em áreas de transição entre o Recôncavo, o Semiárido e o Oeste Baiano, as policlínicas deverão reduzir a dependência de Salvador e Barreiras para exames especializados, ampliando a autonomia da rede regional de saúde.
Impacto regional e desafios de execução
O anúncio previsto para esta terça-feira marca um avanço relevante na estruturação da rede pública de saúde da Bahia, reafirmando o compromisso do governo federal com a regionalização do SUS. Entretanto, o êxito da iniciativa dependerá da gestão técnica e orçamentária dos municípios, sobretudo quanto à manutenção das unidades e à fixação de profissionais qualificados.
A experiência de programas anteriores do PAC demonstra que atrasos e entraves burocráticos podem comprometer prazos e custos. A presença da Caixa Econômica Federal como agente fiscalizador e o acompanhamento direto do Ministério da Saúde tendem a reduzir riscos, mas o sucesso efetivo do projeto dependerá da coordenação entre União, Estado e prefeituras na execução das obras.
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