Na manhã desta sexta-feira (03/10/2025), a primeira-dama da Bahia, professora Tatiana Velloso, participou da abertura do Seminário das Redes Produtivas da Reforma Agrária, realizado no assentamento Jacy Rocha, em Prado, no extremo sul do estado. O encontro reuniu prefeitos, militantes do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) e autoridades políticas baianas para discutir políticas públicas voltadas à agricultura familiar e ao fortalecimento da produção de alimentos saudáveis.
O seminário e seus objetivos
O evento, promovido pelo MST, busca integrar experiências e incentivar o intercâmbio entre diferentes redes produtivas da reforma agrária, além de ampliar o debate sobre agroindústrias e cadeias de comercialização no campo.
Segundo a professora Tatiana Velloso, o momento representa um espaço estratégico para repensar os rumos do desenvolvimento rural. Ela afirmou que o MST desempenha papel central na construção de modelos sustentáveis de produção:
“Quando o presidente Lula diz que temos que colocar o pobre no orçamento, não é por benevolência. O MST dá régua e compasso para a gente pensar o nosso modelo de desenvolvimento”, destacou.
A presença do governo estadual
Em mensagem em vídeo enviada aos participantes, o governador Jerônimo Rodrigues enfatizou a relevância do seminário. Ele afirmou que é preciso compreender o papel da sociedade no fortalecimento da democracia e da soberania nacional, defendendo a pauta da reforma agrária:
“Não haverá democracia enquanto não houver uma reforma agrária justa”, declarou o governador.
Apoio político no Congresso
O deputado federal Valmir Assunção (PT-BA), histórico aliado do MST, ressaltou os avanços do governo baiano no atendimento à população camponesa e destacou a atuação da primeira-dama no apoio à reforma agrária.
“A professora Tatiana é uma militante da nossa causa, do nosso povo”, disse o parlamentar, reforçando a importância de políticas voltadas à agricultura familiar.
Estrutura e perspectivas produtivas
O seminário ocorre na Escola Popular de Agroecologia e Agrofloresta Egídio Brunetto, em Prado, espaço de formação e difusão de práticas agrícolas sustentáveis.
De acordo com Arleu Kai, do setor de Produção do MST na Bahia, a proposta é fortalecer cadeias produtivas e construir agroindústrias voltadas ao beneficiamento de frutas e hortaliças.
“Vamos construir agroindústrias, espaços de beneficiamento de legumes e frutas, para que cheguem melhor nos mercados. Assim, avançamos no sonho de ter agroindústrias da Reforma Agrária, que vão possibilitar industrializar nossos produtos e facilitar o acesso aos mercados”, afirmou.
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