Do “metrô calça curta” ao sistema integrado: governos petistas consolidam novo modelo de mobilidade urbana em Salvador

As gestões petistas na Bahia transformaram o antigo “metrô calça curta” em um sistema estruturante de mobilidade urbana em Salvador. Com mais de 40 km de metrô em operação e a implantação do VLT, o modelo prioriza integração, eficiência e inclusão social. A continuidade administrativa e os investimentos em infraestrutura reposicionam o transporte público como política central de desenvolvimento urbano.
Trens do metrô e obras do VLT simbolizam a consolidação de um sistema integrado de transporte urbano implantado nas gestões de Jaques Wagner, Rui Costa e Jerônimo Rodrigues.

Após décadas de críticas ao alcance limitado do antigo sistema metroviário de Salvador — conhecido nacionalmente como “metrô calça curta” — as gestões petistas no governo da Bahia consolidaram um novo modelo de mobilidade urbana, com mais de 40 quilômetros de metrô em operação e a implantação do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT), ampliando a integração e a eficiência do transporte público na capital.

Durante anos, Salvador figurou no noticiário nacional como exemplo de obra pública inacabada e de planejamento deficiente na área de transporte urbano. O metrô iniciado sob administrações oposicionistas avançou lentamente, com extensão reduzida e impacto limitado sobre a mobilidade da população, tornando-se alvo recorrente de críticas e ironias.

Esse cenário começou a ser alterado a partir da mudança no modelo de gestão estadual, com a chegada dos governos petistas à condução da Bahia. A prioridade conferida à infraestrutura urbana e à integração modal passou a orientar investimentos estruturantes, com foco na ampliação do acesso, na redução do tempo de deslocamento e na melhoria da qualidade de vida da população.

A execução de projetos de maior escala exigiu a contratação de financiamentos e parcerias institucionais, frequentemente criticados pela oposição. No entanto, esses empréstimos resultaram na consolidação de um sistema metroviário funcional, contínuo e integrado, capaz de atender áreas estratégicas da capital e da Região Metropolitana.

Wagner, Rui e Jerônimo: continuidade administrativa e expansão do sistema

A transformação da mobilidade urbana em Salvador está diretamente associada à atuação dos governadores Jaques Wagner, Rui Costa e Jerônimo Rodrigues. Ao longo dessas gestões, o metrô deixou de ser um projeto fragmentado para se tornar um sistema estruturante, com mais de 40 quilômetros de trilhos implantados e operação regular.

A continuidade administrativa permitiu a superação de entraves técnicos, jurídicos e financeiros que historicamente comprometeram grandes obras de infraestrutura no país. O metrô passou a cumprir papel central no deslocamento diário de milhares de usuários, reduzindo a pressão sobre o sistema viário e promovendo maior integração territorial.

Além da expansão física, o modelo adotado priorizou a articulação com outros modais de transporte, buscando racionalizar fluxos, ampliar a cobertura e garantir maior eficiência operacional.

VLT amplia integração e diversifica os modais de transporte

Na atual gestão, o governador Jerônimo Rodrigues acrescenta um novo elemento ao sistema: o Veículo Leve sobre Trilhos (VLT). O projeto prevê 40 quilômetros de trilhos, 42 estações e integração direta com o metrô, ampliando o alcance do transporte sobre trilhos em Salvador.

Mais do que uma obra de engenharia, o VLT é apresentado como instrumento de reorganização urbana, conectando áreas historicamente desassistidas e promovendo maior equidade no acesso ao transporte público. A iniciativa é resultado de uma parceria entre os governos da Bahia e do Brasil, reforçando o caráter federativo do investimento.

Ao diversificar os modais e fortalecer a integração, o sistema passa a oferecer alternativas mais eficientes, sustentáveis e compatíveis com o crescimento urbano da capital baiana.

Transporte público como política social e urbana

Para o governador Jerônimo Rodrigues, o projeto ultrapassa a dimensão estritamente técnica. Segundo ele, o VLT “simboliza um compromisso com uma cidade mais integrada, humana e socialmente justa, onde o transporte público é tratado como direito e instrumento de inclusão”.

A declaração reflete a diretriz política que orienta o atual ciclo de investimentos: compreender a mobilidade urbana como política pública essencial, capaz de impactar diretamente o acesso ao trabalho, à educação, à saúde e aos serviços urbanos.

Nesse contexto, o transporte deixa de ser apenas um problema logístico e passa a ocupar lugar central no debate sobre desenvolvimento urbano, justiça social e planejamento de longo prazo.


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