Presidente Lula lança ambicioso plano para a indústria com previsão de R$ 300 bilhões em financiamentos até 2026

Durante reunião do Conselho Nacional de Desenvolvimento Industrial (CNDI) no Palácio do Planalto, presidente Lula anuncia liberação de recursos federais para empréstimo do setor industrial do Brasil. Nova Indústria Brasil (NIB) busca impulsionar setor industrial brasileiro com investimentos públicos e privados.
Durante reunião do Conselho Nacional de Desenvolvimento Industrial (CNDI) no Palácio do Planalto, presidente Lula anuncia liberação de recursos federais para empréstimo do setor industrial do Brasil. Nova Indústria Brasil (NIB) busca impulsionar setor industrial brasileiro com investimentos públicos e privados.

Durante reunião do Conselho Nacional de Desenvolvimento Industrial (CNDI) no Palácio do Planalto ocorrida nesta segunda-feira (22/01/2024), O governo federal, sob a liderança do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, anunciou o ambicioso plano Nova Indústria Brasil (NIB), focado no desenvolvimento sustentável e inovação para impulsionar a indústria nacional. Com um investimento estimado de R$ 300 bilhões até 2026, o plano tem, como centro, metas e ações que, até 2033, pretendem estimular o desenvolvimento do país por meio de estímulos à inovação e à sustentabilidade em áreas estratégicas para investimento., com a finalidade de fortalecer parcerias público-privadas, promover inovação e sustentabilidade, e alavancar a competitividade do Brasil no mercado internacional.

Ao discursar, o presidente Lula destacou a importância do CNDI, comparando-o ao Conselhão, ressaltando a significativa contribuição desses órgãos na formulação de políticas para o desenvolvimento econômico, social e sustentável. Entretanto, o presidente enfatizou que as propostas são apenas o ponto de partida para um desafio de longo prazo, afirmando que “o problema não termina aqui. Ele começa aqui”.

A nova política industrial prevê a utilização de recursos públicos para atrair investimentos privados, envolvendo linhas de crédito especiais, subvenções, ações regulatórias, propriedade intelectual e uma política de obras e compras públicas. O governo alocará expressivos R$ 300 bilhões em financiamentos até 2026, buscando impulsionar a competitividade da indústria brasileira e promover o desenvolvimento sustentável.

Dividido em seis missões, o plano abrange áreas estratégicas, como cadeias agroindustriais, saúde, bem-estar nas cidades, transformação digital, bioeconomia e defesa. Cada missão tem metas específicas, desde a segurança alimentar até a autonomia na produção de tecnologias críticas na área de defesa.

A gestão dos R$ 300 bilhões em financiamentos ficará a cargo do BNDES, Finep e Embrapii, destinados a ampliar a capacidade industrial, promover inovação, sustentabilidade e impulsionar a indústria nacional no mercado internacional.

O presidente do BNDES, Aloízio Mercadante, enfatizou que essas medidas e parcerias com o setor industrial são cruciais para avançar economicamente.

O plano também inclui a utilização de compras públicas como estímulo estratégico para setores considerados essenciais para a indústria nacional. Do total de recursos, R$ 20 bilhões serão não reembolsáveis, compartilhando custos e riscos de pesquisa, desenvolvimento e inovação com empresas.

A ministra da Ciência, Tecnologia e Inovação, Luciana Santos, ressaltou a importância do Estado como indutor do desenvolvimento nacional, destacando a necessidade de investimentos em pesquisa e inovação para impulsionar o país.

Vice-presidente da Confederação Nacional da Indústria, Leonardo de Castro, expressou otimismo em relação às mudanças positivas para a indústria nacional, salientando a importância da participação ativa do setor empresarial para o sucesso do plano.

Conheça aspectos do Plano Nova Indústria Brasil (NIB)

Diálogo entre Governo e Setor Produtivo

O NIB surge como resultado de um extenso diálogo entre o governo e o setor produtivo, orientado para a neoindustrialização. O Conselho Nacional de Desenvolvimento Industrial (CNDI) apresentou oficialmente o plano, enfatizando sua importância na modernização e evolução da indústria.

Desafios e Expectativas

O presidente Lula, ao receber o plano, destacou a capacidade intelectual do CNDI, mas ressaltou que as propostas são apenas o início de um desafio maior. O objetivo é tornar o Brasil mais competitivo, financiando o que o país busca exportar, com ênfase em parcerias público-privadas para implementar efetivamente as políticas industriais.

Detalhes da Nova Política Industrial

A nova política abrange linhas de crédito especiais, subvenções, ações regulatórias e de propriedade intelectual, além de políticas de obras e compras públicas. O governo pretende utilizar novos instrumentos de captação, como a linha de crédito de desenvolvimento e políticas ambientais, para se adaptar ao cenário mundial de transformação ecológica e domínio tecnológico.

Missões e Metas Setoriais

O NIB delineia seis missões setoriais, abrangendo cadeias agroindustriais, saúde, bem-estar nas cidades, transformação digital, bioeconomia, e defesa. Cada missão tem metas específicas, desde segurança alimentar até a autonomia na produção de tecnologias críticas na área de defesa.

Destinação dos R$ 300 Bilhões

O BNDES, Finep e Embrapii gerenciarão os R$ 300 bilhões destinados ao financiamento do NIB. Esses recursos serão alocados por meio de linhas específicas, não reembolsáveis ou reembolsáveis, visando ampliar a capacidade industrial, impulsionar inovação e digitalização, promover sustentabilidade, e facilitar a exportação.

Compras Públicas Estratégicas

Dois decretos foram assinados durante a cerimônia, visando o uso de compras públicas para estimular setores estratégicos. O primeiro define áreas sob a exigência de aquisição de produtos nacionais, enquanto o segundo cria a Comissão Interministerial de Compras Públicas para o Desenvolvimento Sustentável.

Reações e Perspectivas

Líderes governamentais, como o ministro Geraldo Alckmin e o presidente do BNDES, Aloízio Mercadante, enfatizaram a importância das medidas para impulsionar o desenvolvimento econômico. A Confederação Nacional da Indústria (CNI) destacou o caráter histórico do plano e reafirmou seu compromisso com a retomada da política industrial.

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