Superlotação de 183% é registrada na UPA Estadual de Feira de Santana devido à paralisação de serviços da Prefeitura de Feira de Santana

UPA Estadual de Feira de Santana enfrenta sobrecarga de pacientes após paralisação de servidores em unidades de saúde municipais, alcançando 183% da capacidade.
UPA Estadual de Feira de Santana enfrenta sobrecarga de pacientes após paralisação de servidores em unidades de saúde municipais, alcançando 183% da capacidade.

A Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Estadual de Feira de Santana, localizada ao lado do Hospital Geral Clériston Andrade (HGCA) e administrada pelo Instituto Nacional de Tecnologia e Saúde (INTS), enfrenta um cenário de superlotação. Com ocupação de 183% de sua capacidade, a unidade está recebendo um fluxo elevado de pacientes devido à paralisação dos serviços de saúde em unidades municipais, informou nesta quinta-feira (22/08/2024) a  Secretaria da Saúde do Estado da Bahia (SESAB).

De acordo com a direção médica da UPA, o aumento expressivo na demanda se deve à transferência de pacientes que antes buscavam atendimento em outras unidades municipais. A UPA Estadual possui 24 leitos e oferece atendimento nas áreas de clínica geral, ortopedia e pediatria. Contudo, a superlotação tem afetado diretamente os tempos de espera, especialmente para pacientes classificados como menos urgentes.

O coordenador médico da UPA Estadual, José Luiz, ressaltou a gravidade da situação e o impacto na equipe de saúde.

“Estamos sobrecarregados, hoje com mais de 50 pacientes internados na unidade. Esse cenário tem sido agravado pela procura de pacientes, geralmente vindos de unidades de saúde municipais, resultando em uma pressão insustentável para a equipe. Além disso, a maioria dos pacientes que chegam até nós já apresentam quadros graves, o que demanda mais tempo de atendimento e, em muitos casos, até necessidade de internação”, afirmou.

A UPA Estadual de Feira de Santana é uma das três unidades desse tipo no município e, diante da situação atual, está concentrando seus esforços em garantir a assistência aos casos de maior urgência, classificados como de risco vermelho. A direção lamenta os transtornos causados à população e informa que estão sendo adotadas medidas para minimizar o impacto da sobrecarga enquanto a paralisação dos serviços de saúde municipais persiste.

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