Em um momento de desafios econômicos para o Brasil, o presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Ricardo Alban, defendeu a necessidade de um pacto nacional que envolva todos os poderes da República e a sociedade civil para blindar a indústria nacional e prevenir danos econômicos futuros. O posicionamento, publicado nesta segunda-feira (06/01/2025), destaca o papel central da convergência entre o Palácio do Planalto, o Congresso Nacional, o Judiciário e os governos estaduais e municipais para garantir a estabilidade econômica do país.
Alban alertou para a necessidade de regras fiscais claras e estímulos direcionados a setores estratégicos, como a indústria e o agronegócio, como forma de mitigar os riscos e impulsionar o crescimento econômico. O presidente da CNI ressaltou que, após um período de estagnação, o primeiro semestre de 2024 mostrou sinais de aceleração econômica, demonstrando que o Brasil tem a capacidade de superar os obstáculos atuais e avançar em direção ao crescimento sustentável.
“A indústria de transformação, apoiada pela Nova Indústria Brasil, tem mostrado um desempenho positivo, ampliando a geração de empregos de qualidade, atraindo investimentos para infraestrutura e aumentando a arrecadação tributária. Esse desempenho se reflete positivamente em outros setores, o que reforça a importância de manter um ambiente macroeconômico equilibrado”, afirmou Alban no documento.
Contudo, o presidente da CNI alertou sobre os riscos de a política monetária restritiva e a alta do dólar frearem o impulso da indústria e do agronegócio em 2025. Em seu manifesto, ele propôs um pacto nacional, no qual o Executivo, Legislativo, Judiciário, empresários e trabalhadores se uniriam em torno de metas fiscais e políticas econômicas estruturantes, equilibrando as contas públicas e, ao mesmo tempo, oferecendo estímulos seletivos aos setores produtivos.
A proposta visa garantir a continuidade dos investimentos essenciais para o crescimento, com a indústria se oferecendo para liderar as negociações, desde que haja garantias de que a política de juros não será um obstáculo. Alban concluiu sua manifestação enfatizando a necessidade de que as negociações sobre o pacto sejam iniciadas de forma urgente para evitar que o país perca mais terreno em termos de desenvolvimento econômico.
Até o fechamento desta edição, o governo federal ainda não havia se pronunciado sobre a proposta da CNI.
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