Corrupção no Poder Executivo

A corrupção no Poder Executivo se refere à prática generalizada e prejudicial de atos ilícitos envolvendo agentes públicos, servidores e autoridades que atuam no poder executivo de um governo. Esses atos corruptos podem ocorrer em diferentes níveis do Executivo, desde o governo central (presidência ou chefia de governo) até os níveis estaduais, regionais e locais.

Os atos de corrupção no Poder Executivo podem assumir várias formas, incluindo:

  1. Suborno e Extorsão: Agentes públicos e servidores podem aceitar subornos de indivíduos ou empresas em troca de favores, influência indevida, contratos públicos ou benefícios ilegais. A extorsão envolve a obtenção de dinheiro ou bens sob ameaça ou coerção.
  2. Desvio de Recursos Públicos: Isso envolve o desvio de fundos públicos destinados a programas, projetos ou serviços em benefício pessoal ou de grupos privados. Os desvios podem ocorrer por meio de superfaturamento de contratos, licitações fraudulentas ou contabilidade criativa.
  3. Nepotismo: Nomeação injustificada de parentes e amigos para cargos públicos com base em relações pessoais, em vez de méritos, competência ou qualificações.
  4. Tráfico de Influência: A utilização da posição de poder para influenciar decisões governamentais em benefício próprio ou de terceiros, muitas vezes envolvendo interesses privados ou lobby indevido.
  5. Favorecimento de Empresas e Grupos: Agentes públicos podem conceder contratos e benefícios a empresas ou grupos específicos em troca de propinas ou apoio político.
  6. Fraude Eleitoral: Manipulação de eleições, compra de votos, uso indevido de recursos públicos para campanhas eleitorais e outras práticas ilegais para garantir a permanência no poder.
  7. Lavagem de Dinheiro: A ocultação da origem ilegal de fundos através de transações financeiras complexas e enganosas.

A corrupção no Poder Executivo é prejudicial em vários aspectos. Ela mina a confiança da sociedade nas instituições democráticas, distorce o uso eficiente de recursos públicos, prejudica o desenvolvimento econômico e social, e favorece interesses particulares em detrimento do bem público. Além disso, a corrupção no Poder Executivo pode prejudicar a prestação de serviços públicos, a segurança e a justiça social.

Combater a corrupção no Poder Executivo requer medidas como a promoção da transparência, a aplicação eficaz da lei, o fortalecimento de órgãos de controle, a independência do sistema de justiça e a participação ativa da sociedade civil na denúncia e no monitoramento de casos de corrupção. A implementação de políticas de integridade, códigos de conduta ética e a promoção da responsabilidade dos agentes públicos são fundamentais para prevenir e combater a corrupção nesse poder. Além disso, o fortalecimento das instituições democráticas e a promoção da educação cívica são essenciais para construir uma cultura de integridade e combater a corrupção de forma eficaz.

Onyx Lorenzoni, ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presidência da República do Governo Bolsonaro. Indícios de irregularidades na compra da Covaxin aparecem em documentos recebidos pela CPI.
Brasil

CPI deve convocar ministro Onyx Lorenzoni, dizem senadores

A CPI da Pandemia deve convocar o ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presidência da República, Onyx Lorenzoni, para depor. A afirmação foi feita pelo vice-presidente da comissão, senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), e pelo relator da CPI,

Aliado do Governo Bolsonaro, deputado Luis Miranda afirma que levou ao presidente documentos com "indícios claros de corrupção" envolvendo aquisição da vacina indiana. Jair Bolsonaro teria prometido acionar a PF, mas governo seguiu com negócio. Após promessa do extremista de levar caso à PF, deputado disse não ter recebido qualquer retorno do governante.
Brasil

Ministro diz que PF vai investigar deputado Luis Miranda por falas sobre vacina; Onyx Lorenzoni negou qualquer irregularidade na contratação da Covaxin e ameaçou parlamentar com bazófia

O ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presidência, Onyx Lorenzoni, afirmou nesta quarta-feira (23/06/2021) que, por determinação do presidente Jair Bolsonaro, o governo vai mandar a Polícia Federal (PF) investigar declarações do deputado federal Luís Miranda (DEM-DF)

Em 4 de maio e 14 de junho de 2017, o, à época, corregedor nacional de Justiça, ministro e vice-presidente do STJ João Otávio de Noronha nega pedidos do Grupo Bom Jesus Agropecuária, por reconhecer incidência de fraude nas matrículas nº 726 e 727, utilizadas pela mesma para manter posse ilegítima sobre terras da antiga Fazenda São José.
Manchete

Capítulo XXVIII do Caso Faroeste: O debate sobre os limites de atuação do CNJ e o voto-vista da conselheira Maria Uille que beneficiou a corrupta empresa Bom Jesus Agropecuária na manutenção das ilegalidades sobre as terras do oeste da Bahia

A partir de texto do filósofo francês Blaise Pascal (1623-1662), Marilena Chaui (2000, p. 134 e 135), na obra autoral ‘Convite à Filosofia’, destaca a dualidade entre fragilidade e força da verdade, e o desejo

Decisão do TJBA nega pleito da Bom Jesus Agropecuária para manutenção ilegítima de posse de terras oriundas da antiga Fazenda São José. Empresa, cujos representes legais foram presos e indiciados por corrupção na Caso Faroeste, tenta nova investida no CNJ, em 8 de fevereiro de 2021.
Manchete

Capítulo XXII do Caso Faroeste: A participação do Grupo Bom Jesus Agropecuária em novos atos destinados a manutenção de propriedade grilada em terras situadas no oeste da Bahia e as investidas no TJBA e CNJ

“A atitude dogmática ou natural se rompe quando somos capazes de uma atitude de estranhamento diante das coisas que nos pareciam familiares”, ensina a filósofa Marilena Chaui (2000, p. 118), sobre a necessidade de aprofundar

Privacidade e Cookies: O Jornal Grande Bahia usa cookies. Ao continuar a usar este site, você concorda com o uso deles. Para saber mais, inclusive sobre como controlar os cookies, consulte: Política de Cookies.