As Religiões de Matriz Africana, também conhecidas como Religiões Afro-Brasileiras, são sistemas de crenças espirituais que têm suas raízes nas tradições religiosas dos povos africanos e foram preservadas e adaptadas no contexto brasileiro, especialmente durante o período da escravidão. Estas religiões são caracterizadas pela diversidade, rituais, cultos aos ancestrais e uma forte conexão com a natureza.
Algumas das principais Religiões de Matriz Africana no Brasil incluem o Candomblé, a Umbanda e o Batuque. Cada uma delas possui características distintas, mas compartilha elementos comuns, como a adoração aos orixás (divindades), o respeito aos antepassados e o uso de rituais que envolvem dança, música e transe.
A influência das Religiões de Matriz Africana na cultura brasileira é profundamente enraizada, afetando a música, dança, culinária e até mesmo a língua. Estas religiões promovem uma visão holística do mundo, integrando elementos espirituais, sociais e naturais.
É importante destacar que as Religiões de Matriz Africana frequentemente foram estigmatizadas ao longo da história, sendo alvo de discriminação e intolerância. No entanto, nos últimos anos, tem havido um aumento no reconhecimento e respeito por essas práticas religiosas como parte integral do patrimônio cultural brasileiro.
Além disso, as Religiões de Matriz Africana desempenham um papel significativo na promoção da identidade e resistência cultural, representando uma forma de preservar as tradições africanas no Brasil. Elas proporcionam um espaço para a expressão da espiritualidade, a celebração da diversidade e o fortalecimento da comunidade, contribuindo assim para a riqueza e complexidade do panorama religioso e cultural do Brasil.
O Memorial das Matriarcas Odé Kayodé foi inaugurado na quinta-feira (27/11/2025), no Pelourinho, e integra o complexo do Solar Ferrão. O espaço homenageia Mãe Stella de Oxóssi e outras lideranças femininas do candomblé, com cinco
O Iphan aprovou o tombamento do Terreiro Palácio de Ogum e Caboclo Sete-Serra, em Lençóis, reconhecido como o templo de Jarê mais antigo em funcionamento no Brasil. O processo iniciado em 2007 contou com participação
O documentário “A Jẹun Bó” estreia em Salvador nesta quarta-feira (20/08/2025), na Sala de Arte CineMAM, com entrada gratuita. Protagonizado por Rodney William e dirigido por Camila Silva Wòkè Mí, o filme registra a culinária
O Censo 2022 revelou que o número de praticantes de umbanda e candomblé no Brasil triplicou em uma década, passando de 0,3% para 1% da população. O crescimento reflete o fortalecimento da identidade afro-brasileira e
Entre 10 e 18 de maio de 2025, Santo Amaro realiza o Bembé do Mercado com apoio do Governo da Bahia. A programação inclui mais de 65 atividades gratuitas e a presença de mais de
Na sexta-feira (02/05/2025), o centenário de Mãe Stella de Oxóssi foi celebrado no Ilê Axé Opô Afonjá, em Salvador. O evento contou com apoio do Projeto Agô Bahia, homenagens públicas, lançamento de livro e atividades
A segunda temporada da websérie “Comida de Terreiro – Alimento por Inteiro” estreia neste sábado (22/03/2025), abordando o potencial nutritivo da comida de Candomblé. A produção destaca a importância dos alimentos naturais e das práticas
André Fernandes, fotógrafo brasileiro, recebeu uma menção honrosa no Concurso Internacional de Artistas Minoritários 2024, promovido pela ONU, pelo ensaio fotográfico “Orixás”, que documenta as divindades do Candomblé. A obra, produzida em 2014 no Terreiro
O projeto Agô Bahia, promovido pela Secretaria de Turismo da Bahia (Setur-BA) em parceria com terreiros de candomblé e o setor turístico, lançou o Roteiro Turístico das Comunidades de Terreiros em Salvador. A iniciativa visa
Desde os tempos da ditadura, as religiões de matriz africana enfrentaram perseguições e violências, com invasões policiais em terreiros e destruição de peças sagradas. Mãe Meninazinha d’Oxum, uma das lideranças na luta pelo resgate do
A Secretaria de Turismo do Estado da Bahia (Setur-BA) apoiou uma cerimônia realizada pelo Conselho Inter-religioso da Bahia, o Instituto Reparação e a Universidade Federal da Bahia (UFBA) em comemoração ao Dia Nacional das Tradições
O II Encontro das N’danjis do Axé está marcado para o dia 21, na Praça Bernardino Bahia, como parte das celebrações do Dia Nacional das Tradições das Raízes de Matrizes Africanas e Nações do Candomblé.
A celebração de Iemanjá em Salvador será enriquecida pela estreia da Orquestra Agbelas, composta exclusivamente por mulheres talentosas no xequerê. Fundada por Gio Paglia, a orquestra oferecerá uma oferenda musical única na Praia da Paciência
A Divisão de Promoção da Igualdade Racial de Feira de Santana realizou o mapeamento de cerca de 90% dos terreiros das religiões de matriz africana na cidade. Esses dados estão em conformidade com um decreto
De acordo com o filósofo e pesquisador Rodrigo Queiroz, toda pessoa nasce com potencial de se tornar médium e para desenvolver essa mediunidade é preciso estimulá-la, assim como os outros sentidos sensoriais.
O Ilê Axé Odé Ominsilê celebra, em 2022, 30 anos de história como um dos terreiros mais tradicionais do Brasil. No dia 29 de outubro de 2022, uma celebração será realizada no seu barracão na
Privacidade e Cookies: O Jornal Grande Bahia usa cookies. Ao continuar a usar este site, você concorda com o uso deles. Para saber mais, inclusive sobre como controlar os cookies, consulte: Política de Cookies.
