Governo Colbert Martins contesta alegações de superlotação na UPA Estadual de Feira de Santana causadas por paralisação dos serviços municipais

O Governo Colbert Martins emitiu uma nota oficial contestando as declarações da direção da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Estadual sobre uma suposta superlotação causada pela interrupção dos serviços de saúde municipais fornecidos pela Prefeitura de Feira de Santana. Segundo a administração municipal, não há paralisação que justifique o aumento de demanda na UPA administrada pelo Instituto Nacional de Tecnologia e Saúde (INTS), localizada ao lado do Hospital Geral Clériston Andrade (HGCA). A prefeitura reafirma que todas as unidades de saúde municipais, incluindo duas UPAs e sete policlínicas, estão funcionando normalmente.

Em resposta às declarações da Secretaria da Saúde do Estado da Bahia (SESAB), o prefeito de Feira de Santana, Colbert Martins, classificou como “mentira” as alegações de que a rede municipal de saúde estaria sobrecarregando a UPA Estadual. Martins destacou que as unidades municipais contam com infraestrutura adequada para atender os pacientes, incluindo salas vermelhas, respiradores e ambulâncias, além de muitos médicos que atuam tanto nas unidades municipais quanto na UPA do estado.

Segundo a Prefeitura, os serviços nas UPAs e policlínicas municipais registraram 4.485 atendimentos até as 15h desta quinta-feira (22/08/2024). Ao longo de 2023, essas unidades realizaram mais de 2,6 milhões de atendimentos, número que já ultrapassa 2 milhões em 2024. A coordenadora-geral das UPAs e Policlínicas municipais, Vera Lúcia Galindo, ressaltou que o número de pacientes aguardando regulação hoje é de 46, enquanto a capacidade da UPA da Queimadinha, por exemplo, é de 14 leitos, com 19 pacientes internados no momento.

A Prefeitura de Feira de Santana enfatizou seu compromisso em oferecer atendimento contínuo e eficaz à população, apesar das dificuldades encontradas. A administração municipal também lamentou a disseminação de informações que considera distorcidas e que, segundo ela, podem causar pânico na população.

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