No discurso exibido em sua propaganda eleitoral, José Ronaldo desafiou a ideia de que apenas aqueles com apoio direto do governador ou do presidente da República podem trazer avanços concretos para o município. Ele sublinhou que a administração de uma cidade não deve depender exclusivamente de alianças políticas, mas sim da competência e da capacidade de apresentar projetos consistentes que atraiam investimentos, independentemente de quem está no comando das outras esferas de governo.

“Tem gente dizendo que só porque tem o apoio do governador e do presidente, só ele pode fazer algo para Feira de Santana. Mas isso não é verdade. Não é a amizade política que define o que uma cidade vai receber, e sim a sua importância”, afirmou José Ronaldo, relembrando os avanços conquistados em suas gestões anteriores, que, segundo ele, resultaram de iniciativas bem planejadas e da habilidade de trabalhar em conjunto com diferentes órgãos e instâncias, sem depender de favores pessoais ou políticos.

O ex-prefeito mencionou também a importância de uma postura ética e institucional, citando exemplos de lideranças nacionais que defendem uma visão suprapartidária na gestão pública. Ele relembrou uma fala do ex-governador Rui Costa, que, em entrevista, enfatizou que sua administração não se baseou em preferências partidárias, mas no compromisso com as demandas da população.

“Eu sei que Zé Neto nem vai gostar dessa declaração minha, mas eu nunca tive dificuldade em Feira de Santana de conseguir alvará lá”, afirmou Rui Costa, destacando que seu relacionamento com a cidade foi marcado por respeito institucional, independentemente de quem ocupava a prefeitura.

Esse argumento foi usado por José Ronaldo para ressaltar que, em sua visão, a boa gestão de uma cidade não deve ser influenciada por alinhamentos políticos momentâneos, mas sim pelo compromisso em garantir a execução de projetos que realmente atendam às necessidades locais.

Além disso, o candidato utilizou uma fala do presidente Luiz Inácio Lula da Silva para ilustrar a importância de uma gestão centrada no bem-estar da população, sem distinções políticas ou ideológicas. Lula, em várias ocasiões, defendeu que a atuação de um chefe do Executivo, seja ele federal, estadual ou municipal, deve ser orientada pela busca por resultados concretos que melhorem a qualidade de vida dos cidadãos.

“Quando você chega na presidência da República e precisa fazer um benefício, você não pergunta se o prefeito é de partido A ou de partido B, se ele é católico ou evangélico, se ele torce para o Vitória ou para o Bahia. O compromisso é melhorar a vida do povo deste país”, declarou o presidente, segundo José Ronaldo, reforçando a ideia de que a política deve ser um meio de promoção do desenvolvimento e não uma ferramenta de divisão partidária.

José Ronaldo enfatizou, em seu discurso, que sua gestão será baseada em eficiência e na capacidade de apresentar soluções viáveis para os problemas da cidade. Ele apontou que, durante suas gestões anteriores, a cidade de Feira de Santana alcançou importantes marcos de desenvolvimento, graças à adoção de uma estratégia focada em projetos bem elaborados e no diálogo constante com governos federal e estadual.

“Quando fui prefeito, eu não esperei, eu trabalhei duro. E com projetos sólidos, as obras vieram. Quando a gestão faz a sua parte, os recursos chegam sim”, afirmou, reiterando que a competência administrativa é o fator determinante para a obtenção de investimentos e o sucesso na execução de obras que atendam às demandas da população.

O candidato reforçou que sua proposta de governo está centrada na ideia de que o desenvolvimento de uma cidade depende da qualidade e da consistência dos projetos apresentados e não de alianças políticas. Ele garantiu que, caso eleito, sua gestão será marcada pelo compromisso com o planejamento de longo prazo e pela busca contínua de parcerias que visem à melhoria da infraestrutura e dos serviços públicos de Feira de Santana.

“Não podemos ficar presos a disputas políticas que atrasam o desenvolvimento. Feira de Santana tem um grande potencial, e, com uma gestão competente, é possível transformar esse potencial em realidade”, concluiu José Ronaldo.