Entre janeiro de 2015 e outubro de 2024, o Estado da Bahia registrou investimentos totais de R$ 40,93 bilhões, ficando atrás apenas de São Paulo, cujo valor investido foi de R$ 99,51 bilhões no mesmo período. O ranking nacional traz ainda Minas Gerais (R$ 29,27 bilhões), Rio de Janeiro (R$ 28,69 bilhões) e Pará (R$ 27,01 bilhões). Os dados foram obtidos pela Secretaria da Fazenda do Estado da Bahia (Sefaz-BA), com base no Sistema de Informações Contábeis e Fiscais do Setor Público Brasileiro (Siconfi), da Secretaria do Tesouro Nacional (STN).
Embora São Paulo tenha destinado mais recursos em termos absolutos, o governo baiano destacou-se por seu desempenho proporcional, considerando o orçamento estadual. Enquanto o orçamento paulista é cinco vezes maior, os investimentos da Bahia alcançaram mais de 38% em relação a Minas Gerais e superaram em 42,6% os valores aplicados pelo Rio de Janeiro.
Gestão fiscal e controle do endividamento
A Bahia também se sobressai pela baixa relação entre dívida e receita, que até o segundo quadrimestre de 2024 permaneceu em 35%, abaixo do limite de 200% estabelecido pela legislação. Para efeito comparativo, os índices de endividamento de Rio de Janeiro, Minas Gerais e São Paulo foram de 200%, 156% e 120%, respectivamente.
Essa gestão fiscal eficiente foi reconhecida pelo Tesouro Nacional em 2024, quando a Bahia recebeu a Nota A+ no indicador de Capacidade de Pagamento (Capag) e no Indicador da Qualidade da Informação Contábil e Fiscal (ICF). O secretário da Fazenda do Estado, Manoel Vitório, atribuiu o resultado ao compromisso com o equilíbrio fiscal e à busca pela preservação da capacidade de investimento.
Áreas prioritárias de aplicação
Os recursos investidos ao longo da última década foram direcionados, sobretudo, às áreas social e de infraestrutura. Na área social, destacam-se iniciativas nas secretarias de Saúde, Educação e Segurança Pública. Os investimentos englobam a construção de hospitais, ampliação da rede de policlínicas, escolas de tempo integral e unidades de segurança pública, como companhias de polícia e bombeiros.
No setor de infraestrutura, os recursos foram aplicados em obras de rodovias, equipamentos urbanos e projetos voltados à convivência com os efeitos da seca no semiárido baiano. Estas iniciativas são realizadas por meio das secretarias de Infraestrutura, Desenvolvimento Urbano e Infraestrutura Hídrica.
Política fiscal como base do investimento
De acordo com Manoel Vitório, o desempenho da Bahia reflete a aplicação das diretrizes da Agenda Bahia de Gestão, que prioriza a modernização fiscal, combate à sonegação e qualidade do gasto público. O secretário destacou o papel do governador Jerônimo Rodrigues na orientação para conciliar equilíbrio fiscal com atendimento às demandas da população.
- Bahia: R$ 40,93 bilhões (janeiro de 2015 a outubro de 2024)
- São Paulo: R$ 99,51 bilhões
- Minas Gerais: R$ 29,27 bilhões
- Rio de Janeiro: R$ 28,69 bilhões
- Pará: R$ 27,01 bilhões
- Ceará: R$ 23,38 bilhões
- Santa Catarina: R$ 20,68 bilhões
- Paraná: R$ 18,88 bilhões
- Mato Grosso: R$ 17,81 bilhões
- Mato Grosso do Sul: R$ 15,12 bilhões
Comparações Proporcionais
- Bahia investiu 38,9% mais que Minas Gerais.
- Bahia investiu 42,6% mais que o Rio de Janeiro.
- São Paulo tem orçamento cinco vezes maior, mas investiu apenas o dobro em valores absolutos.
Endividamento
- Bahia: 35% da receita (abaixo do limite de 200%).
- Rio de Janeiro: 200%.
- Minas Gerais: 156%.
- São Paulo: 120%.
Reconhecimentos
- Nota A+ do Tesouro Nacional:
- Capacidade de Pagamento (Capag A).
- Indicador da Qualidade da Informação Contábil e Fiscal (ICF A).
Áreas Prioritárias de Investimentos
Social
- Construção de hospitais e expansão da rede de policlínicas.
- Ampliação da rede de escolas de tempo integral.
- Novas unidades de segurança pública (polícia e bombeiros).
Infraestrutura
- Obras de rodovias e equipamentos urbanos.
- Projetos para convivência com a seca no semiárido.
Gestão e Estratégias
- Diretrizes da Agenda Bahia de Gestão:
- Modernização do fisco.
- Combate à sonegação.
- Qualidade do gasto público.
- Orientação do governador Jerônimo Rodrigues para conciliar equilíbrio fiscal com investimentos.
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