Na quarta-feira (28/05/2025), o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, reuniu-se com os presidentes da Câmara dos Deputados, Hugo Motta, e do Senado Federal, Davi Alcolumbre, para discutir os impactos da possível revogação do decreto que aumentou as alíquotas do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF). Haddad enfatizou que a revogação da medida comprometeria o equilíbrio fiscal e exigiria cortes adicionais no orçamento, afetando o funcionamento da máquina pública.
O aumento do IOF foi implementado com o objetivo de arrecadar R$ 20 bilhões em 2025, contribuindo para o cumprimento das metas fiscais estabelecidas pelo governo. A medida faz parte de um conjunto de ações para zerar o déficit nas contas públicas no próximo ano .
Reações no Congresso
A medida enfrenta resistência no Congresso Nacional, onde já foram protocolados mais de 20 Projetos de Decreto Legislativo (PDLs) visando sustar os efeitos do aumento do IOF . Parlamentares argumentam que a elevação do imposto impacta negativamente diversos setores da economia, incluindo o agronegócio, comércio, indústria e serviços .
Posicionamento do Ministério da Fazenda
Haddad esclareceu que, até o momento, não há alternativas viáveis para substituir a arrecadação prevista com o aumento do IOF. Ele afirmou que a revogação da medida resultaria em um contingenciamento adicional no orçamento, colocando a máquina pública em uma situação delicada .
Próximas etapas
Os presidentes da Câmara e do Senado se comprometeram a levar as explicações do ministro para reuniões com os demais congressistas. A expectativa é que o tema seja discutido em encontros de líderes partidários nos próximos dias, buscando uma solução que equilibre as necessidades fiscais do governo com as preocupações dos parlamentares.
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