A presidente da Assembleia Legislativa da Bahia (ALBA), deputada Ivana Bastos (PSD), anunciou nesta quarta-feira (20/08/2025) que se reunirá na próxima semana com os líderes do governo, Rosemberg Pinto (PT), e da oposição, Tiago Correia (PSDB), para discutir os quatro projetos encaminhados pelo Poder Executivo que visam reestruturar as Forças de Segurança do Estado.
Os textos foram apresentados no Plenarinho da ALBA pelo secretário de Segurança Pública, delegado Marcelo Werner, com a presença das cúpulas da Polícia Militar (PM) e da Polícia Civil, além de parlamentares de diferentes partidos.
Segundo Ivana Bastos, a expectativa é agilizar a tramitação e colocar os projetos em votação o quanto antes.
“O problema da segurança atinge a todos nós, ninguém está livre. O nosso papel é trazer esses debates e mostrar que esta Casa sabe das suas responsabilidades”, afirmou.
Reorganização territorial
Marcelo Werner destacou que as propostas complementam as mudanças aprovadas pela ALBA em 2023, ampliando a capacidade operacional da Secretaria de Segurança Pública (SSP) e das polícias. Entre as medidas estão:
- Polícia Militar: criação de três grandes comandos regionais (Jequié, Irecê e Alagoinhas), 13 novos batalhões e oito Companhias Independentes.
- Polícia Civil: criação de duas novas Diretorias Regionais, com divisão das atuais Norte/Leste e Sul/Sudeste. A nova configuração passará a ser: Norte, Leste, Sul, Sudeste e Oeste/Chapada.
Papel do Legislativo
A presidente da ALBA destacou que os deputados têm se mostrado comprometidos com a Bahia e com a vida da população, ressaltando o envolvimento multipartidário nos debates. “Queremos pautar a votação o mais rápido possível. O que pudermos contribuir, nós vamos contribuir”, disse Ivana Bastos.
Violência e criminalidade
A reestruturação das Forças de Segurança na Bahia ocorre em um cenário de altos índices de violência e criminalidade no estado, o que reforça a urgência das medidas. Embora os projetos prevejam aumento da presença territorial e fortalecimento da gestão policial, ainda restam questionamentos sobre recursos orçamentários, infraestrutura necessária e efetividade do modelo frente à complexidade da violência organizada. A rapidez no processo legislativo pode acelerar soluções, mas também pode reduzir o espaço para um debate aprofundado sobre os impactos de médio e longo prazo.
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