
Com data de publicação desta segunda-feira (06/11/2017), a coluna Expresso, veiculada na revista Época, revela que o Ministério Público Eleitoral da Bahia (MPEBA) instaurou inquérito com a finalidade de apurar o recebimento de propina por parte do prefeito de Salvador, ACM Neto (DEM). A denúncia de recebimento de propina para campanha eleitoral de 2012 foi formulada por ex-executivos da Odebrecht, em acordo de delação premiada do Caso Lava Jato.
Conforme relato dos delatores André Vital Pessoa de Melo e Benedicto Barbosa da Silva Júnior, foi entregue em 2012, à preposto do prefeito ACM Neto, em decorrência de solicitação do mesmo, R$ 1,8 milhão. O recurso financeiro não contabilizado foi destinado à campanha eleitoral. Segundo os delatores, não se tratou de doação e sim de propina, porque o “investimento” do Grupo Odebrecht foi pago, posteriormente, com a obra de requalificação da orla da Barra, em Salvador.
Além da investigação por crime eleitoral promovida pelo MPE, o prefeito ACM Neto é investigado pelo Ministério Público Federal (MPF) por crime comum, em decorrência dos mesmos fatos, conforme processo nº 0002585-43.2017.1.00.0000.
Campanha
Pré-candidato a governador em 2018, ACM Neto tem a candidatura comprometida em decorrências das investigações federais. Caso condenado, ficará fora da disputa do próximo ano.
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