Caso Faroeste: Sistema de Corrupção e Operações da PF e PGR

O Caso Faroeste compreende conjunto de investigações e processos judiciais  cuja finalidade é desmontar amplo esquema de corrupção e práticas ilegais no Sistema Judicial Estadual da Bahia. Ele tem início em 19 de novembro de 2019, quando a Polícia Federal deflagra a primeira fase da Operação Faroeste, contra desembargadores, magistrados de primeiro grau, membro do Ministério Público, servidores, advogados, empresários e políticos, por suspeita de venda de decisões judiciais, formação de quadrilha, grilagem de terras e lavagem de dinheiro. As investigações federais revelaram que essas práticas não se limitaram a uma região, estendendo-se a outras áreas e municípios da Bahia, e a outros estados da Região Centro-Oeste do país, com ramificações no Superior Tribunal de Justiça, em fatos que envolvem o caso da #PropinaNoApartamentoDosRusciolelliOperação Patronos, Caso Venditio Sententiae e a Operação Última Ratio. A parte ostensiva da investigação é conduzida pela PF, enquanto a investigação judicial é liderada pela Procuradoria-Geral da República e pelo Conselho Nacional de Justiça, com decisões administrativas do próprio CNJ e judiciais proferidas por ministros do STJ. O Caso Faroeste ilustra um notório exemplo de corrupção sistêmica no sistema judicial brasileiro, destacando a importância da transparência, colaboração premiada e responsabilização de envolvidos na busca por justiça e integridade institucional. O conjunto da investigações resultou no conceito teórico da existência do Sistema Faroeste de Corrupção no Judiciário.

Em reportagem de 17 de dezembro de 2020, site JurisBahia destaca que Carla Roberta Viana de Almeida trabalhava como informante da PF visando salvar o companheiro delator e notório mafioso Júlio César Cavalcanti Ferreira.
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Juristas cobram investigação do TCE, MP e MPF por possível interferência da PF em nomeação de Carla Viana Almeida em cargo de confiança no TJBA; Servidora é ex-mulher do mafioso Júlio César, notório criminoso do Caso Faroeste

Em comunicado enviado ao Jornal Grande Bahia (JGB), juristas relataram indignação com a possibilidade da Polícia Federal (PF) ter interferido em nomeação de servidora em cargo de confiança do Tribunal de Justiça da Bahia (TJBA),

Em processo que tem como requerente a empresa corrupta Grupo Bom Jesus Agropecuária, através da interferência política do senador Luis Carlos Heinze (PP-RS), a conselheira do CNJ Maria Tereza Uille Gomes notifica TJBA a atender interesses de grileiros da antiga fazenda São José, situada em Formosa do Rio Preto, oeste da Bahia.
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Capítulo XXV do Caso Faroeste: Usando o CNJ, senador do Rio Grande do Sul interfere em ação judicial sobre as terras da antiga Fazenda São José, no Oeste da Bahia; Processo tramita no TJBA e está sub judice há quatro décadas

No Capítulo XXIV do Caso Faroeste foi relatado o resultado final da Audiência de Justificação, ocorrida em 5 de abril de 2017, na qual foi proferida sentença pelo juiz Sérgio Humberto Quadros Sampaio determinado a

Páginas da decisão do juiz Sérgio Humberto, proclamada em 5 de abril de 2017, determinando o direito de reintegração de posse à José Valter Dias, contra os Okamotos e outros, sobre as terras da antiga Fazenda São José.
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Capítulo XXIV do Caso Faroeste: A posse sobre as terras da antiga Fazenda São José é concedida judicialmente à José Valter Dias e é determinada a retirada dos grileiros das terras do oeste da Bahia

No Capítulo XXIII do Caso Faroeste foram apresentados os testemunhos concedidos por Ediuton Tanan Alves, Dário José Triaca e Lia Tersinha Pacheco Pazzini durante Audiência de Justificação ocorrida em 30 de março de 2017, em

Decisão do TJBA nega pleito da Bom Jesus Agropecuária para manutenção ilegítima de posse de terras oriundas da antiga Fazenda São José. Empresa, cujos representes legais foram presos e indiciados por corrupção na Caso Faroeste, tenta nova investida no CNJ, em 8 de fevereiro de 2021.
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Capítulo XXII do Caso Faroeste: A participação do Grupo Bom Jesus Agropecuária em novos atos destinados a manutenção de propriedade grilada em terras situadas no oeste da Bahia e as investidas no TJBA e CNJ

“A atitude dogmática ou natural se rompe quando somos capazes de uma atitude de estranhamento diante das coisas que nos pareciam familiares”, ensina a filósofa Marilena Chaui (2000, p. 118), sobre a necessidade de aprofundar

Requerimento de José Valter Dias ao TJBA, suplicando que o Poder Judiciário determinasse que os grileiros lhes entregassem a posse que mantinham sobre as terras da antiga Fazenda São José.
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Capítulo XX do Caso Faroeste: Portaria da desembargadora Vilma Costa Veiga reconheceu Direito de Propriedade de José Valter; Vitória não garantiu posse sobre as terras da antiga Fazenda São José e empresário foi vítima de nova violência

O relato sobre o conflito fundiário em julgamento pelo Poder Judiciário Estadual da Bahia (PJBA) sobre os direitos de propriedade da antiga Fazenda São José, imóvel rural com cerca de 360 mil hectares, situado em

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