Caso Faroeste: Sistema de Corrupção e Operações da PF e PGR

O Caso Faroeste compreende conjunto de investigações e processos judiciais  cuja finalidade é desmontar amplo esquema de corrupção e práticas ilegais no Sistema Judicial Estadual da Bahia. Ele tem início em 19 de novembro de 2019, quando a Polícia Federal deflagra a primeira fase da Operação Faroeste, contra desembargadores, magistrados de primeiro grau, membro do Ministério Público, servidores, advogados, empresários e políticos, por suspeita de venda de decisões judiciais, formação de quadrilha, grilagem de terras e lavagem de dinheiro. As investigações federais revelaram que essas práticas não se limitaram a uma região, estendendo-se a outras áreas e municípios da Bahia, e a outros estados da Região Centro-Oeste do país, com ramificações no Superior Tribunal de Justiça, em fatos que envolvem o caso da #PropinaNoApartamentoDosRusciolelliOperação Patronos, Caso Venditio Sententiae e a Operação Última Ratio. A parte ostensiva da investigação é conduzida pela PF, enquanto a investigação judicial é liderada pela Procuradoria-Geral da República e pelo Conselho Nacional de Justiça, com decisões administrativas do próprio CNJ e judiciais proferidas por ministros do STJ. O Caso Faroeste ilustra um notório exemplo de corrupção sistêmica no sistema judicial brasileiro, destacando a importância da transparência, colaboração premiada e responsabilização de envolvidos na busca por justiça e integridade institucional. O conjunto da investigações resultou no conceito teórico da existência do Sistema Faroeste de Corrupção no Judiciário.

Colaboração Premiada, Acordo de Não Persecução Penal e Acordo de Leniência são propostos no âmbito dos processos criminais do Caso Faroeste.
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Colaboração Premiada, Acordo de Não Persecução Penal e Acordo de Leniência são propostos por três denunciados e duas empresas envolvidas em possíveis atos de corrupção do Caso Faroeste

Segundo relato de fonte do Jornal Grande Bahia (JGB) apresentado nesta quinta-feira (07/01/2020), dois denunciados, um investigado e duas empresas citadas pela Procuradoria-Geral da República (PGR) como envolvidas em atos de corrupção do Caso Faroeste

Acordos de delações premiadas são apresentadas à PGR, diz fonte do JGB.
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Duas delações estão sendo negociadas com a PGR no âmbito do Caso Faroeste

A desembargadora Ilona Marcia Reis, presa durante a Operação Faroeste, apresentou uma colaboração premiada à Procuradoria-Geral da República (PGR), apontando práticas ilícitas envolvendo o ex-presidente do TJBA e um advogado. Ilona entregou provas sobre a

Movimentação da Ação Judicial de Reintegração de Posse pela 2ª Câmara Cível do TJBA, ocorrida em 6 de maio de 2003.
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Capítulo XIV do Caso Faroeste: A supressão de páginas do Processo de Reintegração de Posse das terras da antiga Fazenda São José e a anulação do falso atestado de óbito de Suzano Ribeiro de Souza

O Capítulo XIII do Caso Faroeste promoveu um corte na narrativa diacrônica sobre o esquema de corrupção envolvendo o processamento e julgamento do conflito fundiário sobre as terras da antiga Fazenda São José, em Formosa

Decisão da ministra do STJ Maria Thereza Moura reconhece que ocorreu adulteração de registro documental da sessão de julgamento da 2ª Câmara Cível do TJBA, ocorrida em 22 de agosto de 2017, referente ao Caso Obata.
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Exclusiva: Equipe técnica do TJBA confirma ocorrência de edição do áudio da sessão de julgamento do Caso Obata; Corregedora Nacional de Justiça determina novas diligências

Em despacho proferido pela Corregedora Nacional de Justiça, ministra do Superior Tribunal de Justiça (STJ) Maria Thereza de Assis Moura, referente a Reclamação Disciplinar (0008061-10.2019.2.00.0000) contra desembargadora atuante na 2ª Câmara Cível do Tribunal de

A Procuradoria-Geral da República (PGR) denunciou nesta segunda-feira (21/12/2020) o juiz Sérgio Humberto de Quadro Sampaio e a desembargadora Maria do Socorro Barreto Santiago, ambos do Tribunal de Justiça da Bahia (TJBA), por participação em esquema de venda de sentenças no âmbito do Caso Faroeste. Ambos estão presos preventivamente desde novembro de 2019 e são alvos de fases da Operação Faroeste, investigação federal sobre negociação, intermediação e venda de sentenças judiciais em processos de conflito fundiárias envolvendo terras de Formosa do Rio Preto e Santa Rita de Cássia, municípios situados no oeste da Bahia. A investigação se encontra na 7ª fase e extrapolou o caso originário, sendo descoberto o pagamento de propinas em outros tipos de processos judiciais.
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A representação criminal da PGR contra a desembargadora do TJBA Maria do Socorro Santiago, juiz Sérgio Humberto Sampaio e outros por venda de sentenças no âmbito do Caso Faroeste

O Ministério Público Federal (MPF) apresentou nova denúncia nesta segunda-feira (21/12/2020) contra envolvidos no esquema criminoso criado para regularizar terras na região oeste da Bahia, por meio da compra de decisões judiciais. Desta vez, foram

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