Desigualdade Estrutural

A desigualdade estrutural é um conceito que se refere às desigualdades profundas e persistentes presentes nas sociedades. Essas desigualdades estão enraizadas nas estruturas políticas, econômicas e sociais do sistema em que vivemos, e são mantidas ao longo do tempo por meio de políticas e práticas discriminatórias.

Diferentemente das desigualdades temporárias, como as causadas por crises econômicas ou desastres naturais, a desigualdade estrutural não é facilmente corrigida por políticas de curto prazo. Isso porque ela está enraizada nas próprias estruturas do sistema, que muitas vezes perpetuam a exclusão e a marginalização de grupos específicos, como mulheres, pessoas negras, indígenas, LGBTs e pessoas com deficiência.

A desigualdade estrutural se manifesta de diversas formas, como na falta de acesso a serviços básicos como educação, saúde e moradia, na exclusão do mercado de trabalho e nas disparidades salariais entre diferentes grupos, na violência e na criminalização de determinados grupos sociais, entre outras.

Para combater a desigualdade estrutural, é necessário que sejam implementadas políticas de longo prazo que busquem corrigir as desigualdades enraizadas nas estruturas sociais e econômicas do sistema. Isso pode incluir medidas como políticas de ação afirmativa, investimento em educação e treinamento profissional, promoção da diversidade e inclusão em empresas e organizações, entre outras.

Escalada da violência na Bahia e os desafios das políticas de segurança pública.
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Análise das Políticas de Segurança Pública na Bahia: Desafios e Perspectivas

A recente escalada de violência na Bahia tem evidenciado falhas nas políticas de segurança pública do governo estadual, especialmente em áreas próximas ao Centro Administrativo da Bahia. O governador Jerônimo Rodrigues tem buscado integrar esforços

O presidente da Associação de Magistrados Estaduais da Bahia (AMAB), Júlio Travessa, afirmou em entrevista que a magistratura estadual da Bahia está em situação de penúria e que os juízes baianos estão "respirando por aparelhos". No entanto, foi revelado que em dezembro de 2022, ele próprio recebeu R$ 91,998.07 em rendimentos. Isso levanta questões sobre a distribuição dos recursos financeiros do Tribunal de Justiça da Bahia (TJBA) e como os altos salários dos servidores podem ser um obstáculo para a melhoria da gestão do poder judiciário e para a redução da desigualdade estrutural na Bahia. A situação é agravada por um Poder Legislativo Estadual que aprova leis que favorecem a transferência de 50% do orçamento estadual para os cerca de 200 mil servidores. Além disso, a concentração de renda no estado também é evidenciada por dados da pesquisa do Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF), que apontam que 77 de cada 100 crianças e adolescentes que vivem na Bahia estão em estado de pobreza.
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Criação de Imposto sobre Grandes Fortunas tem apoio popular

Prevista na Constituição, mas nunca regulamentada, a taxação de grandes fortunas conta com significativo apoio popular. Pesquisa do instituto DataSenado revela que 62% dos brasileiros concordam com a criação de um imposto específico para os

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