Na manhã desta quinta-feira (24/08/2023), a Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) deflagrou a Operação Nexum, que tem como um dos alvos Jair Renan Bolsonaro, filho do ex-presidente Jair Bolsonaro. A ação busca reprimir a prática de crimes contra a fé pública e associação criminosa, além de delitos cometidos em prejuízo do erário do Distrito Federal. Dois mandados de prisão preventiva e cinco de busca e apreensão foram cumpridos. A investigação, decorrente de materiais apreendidos em operações anteriores, desvendou um esquema complexo de fraudes, estelionato, falsificação de documentos, sonegação fiscal e lavagem de dinheiro, visando ocultar patrimônio ilícito.
O advogado de Jair Renan Bolsonaro, Admar Gonzaga, confirmou que seu cliente foi alvo de um mandado de busca e apreensão em sua residência em Balneário Camboriú, Santa Catarina. Segundo Gonzaga, a defesa ainda não teve acesso ao processo, mas assegurou que Renan está em casa e tranquilo diante da situação.
“Ocorreu, na data de hoje, cumprimento de mandado de busca e apreensão na residência de Jair Renan em Balneário Camboriú (SC), onde foram apreendidos: um aparelho celular, um HD e papéis com anotações particulares”, disse o advogado em comunicado.
O escopo da operação revelou a existência de uma associação criminosa que utilizava testas de ferro e empresas de fachada para ocultar a identidade dos verdadeiros proprietários das empresas envolvidas. A estratégia consistia em empregar terceiros para blindar o patrimônio dos principais envolvidos, em uma rede de crimes que envolvia estelionato, falsificação, sonegação fiscal e lavagem de dinheiro.
O senador Flávio Bolsonaro, irmão de Jair Renan Bolsonaro, comentou sobre a operação em suas redes sociais, alegando que as investigações estariam buscando “pelo em ovo” e que se tratava de mais uma perseguição ao ex-presidente e seus associados.
A Operação Nexum reforça as tensões políticas no Brasil, abrindo novos capítulos nas investigações que envolvem figuras próximas ao ex-presidente Jair Bolsonaro. Com o desenrolar dos acontecimentos, o país segue dividido entre os que acreditam em uma perseguição política e os que demandam transparência e responsabilização diante das suspeitas de irregularidades.
*Com informações da Agência Brasil.
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