A possível indicação do vice-governador Geraldo Junior (Geraldinho, MDB) como pré-candidato a prefeito de Salvador nas Eleições 2024 tem gerado controvérsias e ceticismo em relação à estratégia política do grupo liderado pelo governador Jerônimo Rodrigues (PT). Em meio a opções internas, como o deputado estadual Robinson Almeida, uma figura política destacada na capital e membro do PT, a decisão de apoiar o emedebista é considerada questionável, sendo interpretada como uma escolha propensa à derrota acachapante.
O movimento político, segundo críticos, parece ser exatamente o que o grupo liderado por ACM Neto (UB) esperava: um nome que, nas palavras dos opositores, seria facilmente derrotado pelo prefeito Bruno Reis.
Evocando a lembrança da candidatura da militar Denice Santiago (PT) em 2020, a escolha de Geraldo Junior é vista como um paralelo, ressoando um histórico fracasso político liderado, na época, pelo então governador Rui Costa (PT).
A situação atual aponta para a provável vitória no primeiro turno das Eleições 2024 em Salvador pelo magalhista candidato à reeleição [seguidor da dinastia dos Magalhães].
Falta profundidade de argumentos
A crítica à capacidade argumentativa de Geraldo Junior é evidenciada por quem ouve seus discursos, nos quais, segundo analistas políticos, falta profundidade e substância. Ex-vereador, Geraldo Junior é notório pela liderança na mudança do Código Ambiental de Salvador, uma Lei que acabou sendo julgada inconstitucional pelo Tribunal de Justiça da Bahia (TJBA). A principal crítica ao código estava relacionada aos interesses de um proeminente empresário baiano.
Em relação ao contexto mais amplo, fontes informam que a decisão final sobre Geraldo Junior como candidato pode ser anunciada em breve. No entanto, a divulgação pode ser adiada devido a dificuldade de consenso na base do governador.
Durante um encontro do PT ocorrido neste domingo (17/12/2023), o governador Jerônimo Rodrigues expressou o desejo de oficializar a pré-candidatura de Geraldinho ao Palácio Thomé de Souza, sede da Prefeitura de Salvador, ainda no mesmo dia, desencadeando uma série de reuniões com aliados, incluindo o senador Jaques Wagner (PT) e líderes de partidos aliados, como o MDB.
Acordo envolve Vitória da Conquista e Feira de Santana
Nesse cenário, a escolha de Geraldo Junior como possível candidato em Salvador implica que o MDB abrirá mão de candidaturas no interior da Bahia, como em Vitória da Conquista, onde a disputa interna envolve nomes como Waldenor Pereira (PT) e Lúcia Rocha (MDB).
A legenda emedebista se comprometeu, também, em apoiar a candidatura do petista deputado federal José Cerqueira Neto (Zé Neto) pré-candidato à prefeito de Feira de Santana, segunda cidade mais populosa da Bahia e terceiro PIB do estado.
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