Sob a tutela do STF, Brasil é alvo de sanções do presidente Donald Trump: violações patrimoniais, perseguição política e censura internacional colocam Judiciário em xeque | Por Carlos Augusto

STF sob sanções dos EUA: censura, perseguição política e corrupção institucional abalam imagem do Brasil.
Sanções dos EUA ao ministro Moraes revelam crise no STF. Acusações de censura, perseguição política, corrupção e repressão à imprensa expõem erosão institucional e abalam imagem do Judiciário brasileiro no cenário internacional. Caso repercute em tribunais, diplomacias e tratados de direitos humanos.

A escalada de confrontos institucionais protagonizada pelo Supremo Tribunal Federal (STF), sob a liderança dos ministros Luís Roberto Barroso e Gilmar Mendes, culminou em uma inédita sanção internacional imposta pelos Estados Unidos a um membro da mais alta corte brasileira: o ministro Alexandre de Moraes. A medida, oficializada em julho por meio da Ordem Executiva 13818 – que aplica a Lei Global Magnitsky, voltada à responsabilização por violações de direitos humanos – representa um divisor de águas na política externa brasileira e escancara fissuras profundas no sistema judiciário nacional.

Sanções dos EUA ao STF: contexto e implicações internacionais

As sanções impostas ao ministro Alexandre de Moraes têm como fundamento a constatação, por parte do governo norte-americano, de que o magistrado conduziu atos de censura, prisões arbitrárias, bloqueios financeiros e perseguições com motivação política. A administração Trump acusou o ministro de “usar o aparato judicial para silenciar dissidentes, perseguir adversários políticos e violar liberdades fundamentais”, citando casos como o bloqueio de redes sociais, a perseguição a jornalistas e a criminalização de opiniões.

O presidente da Corte, Luís Roberto Barroso, respondeu com uma carta protocolar ao Governo dos EUA, na qual tentou suavizar o impacto das acusações. No entanto, a reação internacional foi enfática: os EUA revogaram os vistos de diversos ministros do STF e seus familiares, e outras nações iniciaram revisões de cooperação jurídica com o Brasil, em especial quanto à reciprocidade de ordens judiciais.

Violação de direitos patrimoniais de empresas americanas: o caso Starlink e Elon Musk

Em 2024, o ministro Alexandre de Moraes ordenou o bloqueio de R$ 18,35 milhões das contas da Starlink e da X Corp., empresas controladas pelo bilionário americano Elon Musk. As decisões foram tomadas em inquéritos sigilosos, sem devido processo, e direcionadas como sanção por suposta desobediência à censura de perfis conservadores na plataforma X (ex-Twitter).

A medida teve efeitos diretos sobre a Tesla Inc., que utiliza os serviços da Starlink e da X para suas operações e comunicações no Brasil, afetando inclusive investidores listados na Bolsa de Nova Iorque. Tais decisões judiciais ferem acordos bilaterais de proteção de investimentos e comprometem a imagem do Brasil como destino seguro para capital estrangeiro.

A resposta de Musk, feita por meio de postagens públicas e pareceres jurídicos, foi contundente:

“Censura judicial, bloqueio de patrimônio empresarial e perseguição política não são compatíveis com o Estado de Direito”.

A postura de Moraes foi então usada como justificativa central para a sanção americana.

Violação à Liberdade de Expressão promovida pelo STF: os casos Rumble, Trump Media e a tentativa de revogação do Marco Civil da Internet

A atuação recente do Supremo Tribunal Federal em temas relacionados à liberdade digital, à neutralidade da rede e à atuação de plataformas estrangeiras no Brasil tem gerado repercussões severas no plano jurídico e diplomático internacional. A seguir, detalham-se os principais casos em curso, com seus respectivos contextos, decisões e datas de julgamento.

Bloqueio e censura contra Rumble e Trump Media (2024–2025)

Em novembro de 2024, o ministro Alexandre de Moraes determinou, de forma monocrática, a remoção de perfis e conteúdos da plataforma Rumble, sob o argumento de que estariam veiculando informações que “atentam contra o Estado Democrático de Direito”. A medida incluiu bloqueios de IP, exigência de dados cadastrais e imposição de sanções financeiras, sem que houvesse ação penal formalizada ou julgamento colegiado.

Na sequência, em janeiro de 2025, a rede social Truth Social, controlada pela Trump Media & Technology Group, foi alvo de ordem semelhante. A decisão determinava restrição de funcionamento no Brasil, inclusive com ameaça de responsabilização criminal a diretores da empresa, por suposta reincidência em “desobediência a ordens judiciais”. Ambas as determinações foram proferidas em inquéritos sigilosos, sem amplo conhecimento público ou contraditório, o que despertou críticas contundentes de juristas brasileiros e estrangeiros.

A comunidade jurídica internacional, incluindo entidades como a Electronic Frontier Foundation e a Article 19, condenou o uso de medidas judiciais sigilosas como forma de censura prévia contra plataformas estrangeiras, sem base legal transparente ou ampla defesa.

Julgamento sobre o Marco Civil da Internet

O Supremo Tribunal Federal iniciou, em 22 de fevereiro de 2025, o julgamento da Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) 7464, que questiona a validade de dispositivos centrais do Marco Civil da Internet (Lei nº 12.965/2014), entre eles:

  • Artigo 18: neutralidade da rede

  • Artigo 19: responsabilidade das plataformas apenas após ordem judicial

  • Artigo 20: garantias à liberdade de expressão sem censura prévia

A relatoria do caso está sob responsabilidade do ministro Flávio Dino, com apoio explícito dos ministros Moraes e Barroso. O julgamento foi retomado em junho de 2025, e encontra-se atualmente com pedido de vista da ministra Cármen Lúcia, após placar parcial de 5 a 2 a favor da inconstitucionalidade parcial dos dispositivos.

A proposta defendida por setores do STF prevê a obrigatoriedade de moderação de conteúdo pelas plataformas digitais antes de ordem judicial, o que, na prática, institui um mecanismo de censura prévia e rompe com a lógica de liberdade da rede que fundamentou o Marco Civil.

A sociedade civil organizada, parlamentares e entidades internacionais de direitos humanos alertaram que a eventual revogação do Marco Civil, sem debate legislativo e por via exclusivamente judicial, configura um grave retrocesso democrático, colocando o Brasil em rota de colisão com tratados internacionais dos quais é signatário.

Reações internacionais e risco de violação de tratados

A ofensiva do STF sobre plataformas digitais americanas — especialmente Rumble e Trump Media — provocou reações diplomáticas diretas da administração do presidente Donald Trump, que utilizou esses episódios como base para a aplicação das sanções contra Alexandre de Moraes, em julho de 2025, com base na Lei Global Magnitsky (Ordem Executiva 13818).

Organizações como a Human Rights Watch, a Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH) e a ONU passaram a acompanhar o caso com atenção, considerando as decisões como formas de repressão ideológica institucionalizada, além de violadoras de princípios fundamentais como o devido processo legal, a proporcionalidade e a liberdade de expressão.

Tentativas de extradição negadas por EUA e Espanha: perseguição reconhecida

A negativa da extradição de Allan dos Santos (nos EUA) e Oswaldo Eustáquio (na Espanha) expôs, com clareza, o entendimento das potências democráticas de que há, no Brasil, um uso político do sistema de Justiça.

Os dois comunicadores, abertamente apoiadores do ex-presidente Bolsonaro, buscaram asilo político após serem alvos de mandados de prisão e ordens de censura oriundas do STF. As autoridades norte-americanas classificaram os pedidos brasileiros como “incompatíveis com o princípio da dupla tipificação penal”, e reconheceram a existência de “forte viés ideológico nas imputações”. A Espanha, por sua vez, apontou o risco de violação de direitos fundamentais caso aceitasse a extradição.

Corrupção sistêmica no Judiciário: denúncias atingem STF, STJ e mais de 15 tribunais

A credibilidade do Poder Judiciário brasileiro enfrenta um colapso ético. Diversas investigações da Polícia Federal, do CNJ e do Ministério Público apontam irregularidades em mais de 15 tribunais estaduais, envolvendo venda de sentenças, advocacia administrativa, tráfico de influência, nepotismo e enriquecimento ilícito. A situação é de magnitude que, a partir de abordagem teórica do jornalista e cientista social Carlos Augusto, foi desenvolvida tese sobre a existência Sistema Faroeste de Corrupção no Judiciário (SFCJ) operando em magnitude no Brasil.

Entre os casos mais alarmantes, destaca-se:

  • advocacia privada exercida por esposas de ministros do STF, em causas sensíveis julgadas por seus próprios cônjuges;

  • ministros com participação acionária em empresas beneficiadas por decisões judiciais;

  • uso político de cargos e pressão sobre o Executivo e o Legislativo para nomeação de aliados em cortes superiores, agências reguladoras e estatais.

No STJ, suspeitas similares pairam sobre membros da corte, com indícios de interferência indevida em processos e troca de favores entre tribunais e bancadas parlamentares.

“Gilmarpalooza”: evento jurídico em Lisboa levanta suspeitas de promiscuidade institucional e cooptação de interesses no STF

O 13º Fórum Jurídico de Lisboa, promovido anualmente pelo Instituto Brasileiro de Ensino, Desenvolvimento e Pesquisa (IDP), de propriedade do ministro Gilmar Mendes, voltou a ser alvo de críticas contundentes da comunidade jurídica internacional, que vê no evento um exemplo emblemático de promiscuidade entre os poderes, lobby empresarial disfarçado de debate acadêmico e erosão dos princípios republicanos que deveriam nortear o funcionamento do Supremo Tribunal Federal.

O evento, informalmente apelidado de “Gilmarpalooza” por analistas políticos e veículos de imprensa, reuniu mais de 60 entidades e empresas privadas – incluindo grandes bancos, escritórios de advocacia e multinacionais – com ministros do STF, políticos em exercício, autoridades do governo Lula e potenciais candidatos à Presidência da República. Em vez de preservar o decoro institucional, o encontro expôs o Judiciário brasileiro a fortes acusações de conluio e cooptação privada.

O professor Conrado Hübner Mendes, constitucionalista da USP e colunista do jornal Folha de S. Paulo, foi categórico ao afirmar em entrevista ao semanário português Expresso (28/06/2024):

“É um encontro da promiscuidade entre os poderes. E agora com o tempero da perversidade. Há algo muito errado quando juízes, que deveriam julgar com imparcialidade, se reúnem com os futuros julgados e financiadores em ambiente de glamour, sem transparência nem controle.”

A crítica ecoou entre especialistas europeus, que viram no evento uma afronta à independência judicial, elemento fundamental do Estado de Direito moderno.

O problema não reside apenas na presença de Gilmar Mendes, organizador do evento e detentor de vínculos diretos com os patrocinadores. A participação de Luís Roberto Barroso, presidente do STF, foi especialmente criticada por sua postura conivente, que legitimou politicamente um ambiente informal de articulação de poder, ao invés de preservar a imagem institucional da Suprema Corte. Barroso discursou no fórum e posou ao lado de representantes de empresas com processos em andamento no STF — sem qualquer registro de impedimento formal ou declaração pública sobre conflitos de interesse.

A plataforma A Pública, especializada em jornalismo investigativo, listou ao menos 64 empresas e entidades privadas com atuação direta ou indireta no evento, apontando ausência de transparência quanto ao financiamento, ausência de prestação de contas e potencial tráfico de influência. Segundo o relatório publicado pela organização (26/06/2024):

“Não se trata apenas de um encontro acadêmico, mas de uma verdadeira feira de interesses entre poder público e privado, onde ministros da mais alta Corte se deixam fotografar e homenagear por grupos que os pressionam institucionalmente.”

Além disso, juristas lusitanos e membros do Parlamento Português demonstraram desconforto com a frequência e o teor do fórum, que, segundo eles, desvirtua o ambiente universitário da Universidade de Lisboa, local tradicional da realização do evento. Para o deputado português André Ventura, líder do partido Chega, o fórum representa uma forma disfarçada de “soft corruption institucionalizada”, com sérias implicações para a soberania moral do Judiciário brasileiro.

Implicações institucionais e desgaste internacional do STF

A continuidade desse tipo de evento, sem mecanismos de controle, prestação de contas ou auditoria pública, tem ampliado o desgaste da imagem do STF no cenário internacional.
Organizações como a Transparency International e a Human Rights Watch passaram a acompanhar de perto a atuação extrajudicial de magistrados brasileiros, com foco especial na intersecção entre foro privilegiado, perseguições políticas e parcialidade judicial.

Luís Roberto Barroso, que em outros momentos se autodeclarou defensor da ética republicana e da impessoalidade institucional, ao participar ativamente do “Gilmarpalooza” acabou por reforçar a percepção de que o STF atua em sintonia com elites políticas e econômicas, e não como corte de última instância guardiã da Constituição.

Jornal Grande Bahia e Carlos Augusto: vítimas de crime de Estado

A repressão alcança não apenas comunicadores exilados, mas também veículos de imprensa regionais e locais. O Jornal Grande Bahia (JGB) e seu fundador, Carlos Augusto, vêm sendo alvos de perseguição judicial por reportagens investigativas sobre corrupção e desvio de recursos públicos no Judiciário. As ações em curso resultaram em:

  • bloqueios financeiros sem contraditório;

  • processos com fraude documental e abuso de autoridade;

  • decretações judiciais que restringem a liberdade do jornalista e ameaçam sua integridade física e profissional.

Além disso, há omissão reiterada por parte do CNJ e de seu presidente, bem como do corregedor nacional de Justiça, mesmo diante de provas contundentes de ilegalidades praticadas por magistrados baianos. Tais elementos reforçam a denúncia de que o sistema de justiça brasileiro, sob a forma de uma Cleptocracia Autocrática Judicial Brasileira (CAJB), age contra princípios republicanos fundamentais, em uma escalada geométrica de Crime de Estado Contra a Liberdade de Imprensa.

Reação internacional: ONU, CIDH e ações nos EUA

Diante da escalada repressiva, o JGB e Carlos Augusto preparam uma representação formal ao governo de Donald Trump e à Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH/OEA). A iniciativa busca responsabilizar:

  • o Estado brasileiro;

  • dois ministros do STF;

  • um ministro do STJ;

  • Desembargadores, procuradores de Justiça, juízes e promotores de Justiça
    por graves violações à liberdade de imprensa, aos direitos patrimoniais, civis e humanos

O caso ganha amplitude porque o conteúdo censurado está hospedado em servidores nos Estados Unidos e o veículo tem vínculo contratual com sistema de comunicação internacional ligado à ONU, sediado em Nova Iorque. Isso abre caminho para ações diretas na Suprema Corte do Estado de Nova Iorque, com base em tratados internacionais e direitos civis sob jurisdição americana.

Símbolo de uma elite judicial corrupta e o colapso institucional interno

A conjuntura atual expõe com clareza uma inflexão crítica na trajetória do sistema judiciário brasileiro. A sanção imposta pelos Estados Unidos ao ministro Alexandre de Moraes, com base na Lei Global Magnitsky, não é um evento isolado, mas o marco visível de um processo mais profundo de degradação institucional. Sob a liderança de ministros como Luís Roberto Barroso e Gilmar Mendes, o Supremo Tribunal Federal (STF) deixou de atuar como corte constitucional para assumir um protagonismo político-ideológico que ultrapassa seu papel tradicional nas democracias maduras.

Eventos privados e promiscuidade institucional

A presença reiterada de ministros do STF em eventos com empresas privadas, como o 13º Fórum Jurídico de Lisboa — o chamado “Gilmarpalooza” — expõe uma realidade incômoda: o distanciamento do STF dos princípios republicanos e a naturalização de práticas que, sob o verniz da legalidade, instauram uma cultura de promiscuidade entre os poderes. O evento, promovido pelo IDP (Instituto Brasiliense de Direito Público), instituição controlada por Gilmar Mendes, transformou-se em um palco para articulações políticas e econômicas à margem da Constituição, sem qualquer transparência ou accountability. A conivência explícita do presidente do STF, Luís Roberto Barroso, ao participar ativamente do fórum e se associar a atores com interesses em processos judiciais, ilustra o grau de descompromisso da Corte com a ética pública.

Sanções dos EUA e censura internacionalizada

A imposição de sanções ao ministro Alexandre de Moraes por parte dos Estados Unidos, amparada em acusações de censura, perseguição política e bloqueios patrimoniais indevidos a empresas como a Tesla e a X Corp., é apenas a face internacionalizada de uma crise doméstica. A recusa de extradições de comunicadores brasileiros pelos governos dos EUA e da Espanha, por configurarem violações a direitos civis e liberdades fundamentais, reforça a percepção internacional de que o STF opera como instrumento de repressão política.

Sistema Faroeste de Corrupção no Judiciário (SFCJ)

Paralelamente, investigações que atingem mais de 15 tribunais estaduais e órgãos superiores, incluindo o STJ e o próprio STF, revelam um padrão sistêmico de corrupção, tráfico de influência, nepotismo, advocacia administrativa e favorecimento pessoal. A tese do Sistema Faroeste de Corrupção no Judiciário (SFCJ), desenvolvida pelo jornalista e cientista social Carlos Augusto, ganha lastro concreto com a exposição de ministros que mantêm laços patrimoniais com empresas beneficiadas por decisões da Corte, enquanto suas esposas atuam como advogadas em causas conexas. A simbiose entre magistratura, interesses econômicos e poder político não apenas compromete a credibilidade institucional, mas caracteriza a emergência de uma Cleptocracia Autocrática Judicial Brasileira (CAJB).

Liberdade de imprensa sob ataque judicial

O caso do Jornal Grande Bahia e de seu editor, Carlos Augusto, evidencia o uso do aparelho judicial como instrumento de retaliação política e econômica. A censura imposta ao veículo, os bloqueios patrimoniais sem contraditório, as fraudes processuais e a omissão conivente do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) compõem o quadro de um Crime de Estado Contra a Liberdade de Imprensa. A decisão de acionar a Comissão Interamericana de Direitos Humanos e a Suprema Corte de Nova Iorque revela o esgotamento das vias internas e o apelo à ordem internacional para responsabilizar magistrados e agentes públicos brasileiros por violações a tratados e normas internacionais de direitos humanos.

Colapso da legitimidade democrática

Nesse cenário, a legitimidade do STF — pilar do sistema democrático — encontra-se irremediavelmente corroída. A Corte que deveria proteger a Constituição passou a instrumentalizá-la, usando-a como pretexto para censura, perseguições e expansão arbitrária de poder. Sem freios externos, sem responsabilização e sem reformas estruturais profundas, o Supremo Tribunal Federal não apenas falha em sua missão republicana, mas também é agente ativo de seu próprio descrédito histórico. A democracia brasileira continuará sob risco enquanto os togados se comportarem como senhores da República — e não como seus servidores.

O STF no centro da ruptura constitucional digital

Ao utilizar o sistema de Justiça para impor censura a plataformas estrangeiras, criminalizar comportamentos discursivos e tentar revogar, por via judicial, uma lei aprovada democraticamente, o Supremo Tribunal Federal rompe com seu papel tradicional de guardião da Constituição, tornando-se agente político ativo de repressão institucional.

Essa concentração de poder decisório em mãos de poucos ministros, sem controle legislativo, sem ampla publicidade e sem prestação de contas à sociedade, corrompe os princípios republicanos do Estado de Direito e fragiliza o Brasil no cenário internacional, inclusive em sua capacidade de atrair investimentos, garantir segurança jurídica e preservar o pluralismo democrático.

A imposição de sanções dos Estados Unidos ao ministro Alexandre de Moraes, com base na Lei Global Magnitsky, expôs uma crise institucional sem precedentes no Supremo Tribunal Federal. Acusações de censura, perseguição política, bloqueios patrimoniais e violação de tratados internacionais comprometem a legitimidade do Judiciário brasileiro. O escândalo internacional é agravado por denúncias de corrupção sistêmica, repressão à imprensa e interferência política, colocando em xeque o Estado de Direito no Brasil.
Infográfico apresenta decisões do STF que afetam a Liberdade de Expressão e Imprensa.

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