Caso Faroeste: Sistema de Corrupção e Operações da PF e PGR

O Caso Faroeste compreende conjunto de investigações e processos judiciais  cuja finalidade é desmontar amplo esquema de corrupção e práticas ilegais no Sistema Judicial Estadual da Bahia. Ele tem início em 19 de novembro de 2019, quando a Polícia Federal deflagra a primeira fase da Operação Faroeste, contra desembargadores, magistrados de primeiro grau, membro do Ministério Público, servidores, advogados, empresários e políticos, por suspeita de venda de decisões judiciais, formação de quadrilha, grilagem de terras e lavagem de dinheiro. As investigações federais revelaram que essas práticas não se limitaram a uma região, estendendo-se a outras áreas e municípios da Bahia, e a outros estados da Região Centro-Oeste do país, com ramificações no Superior Tribunal de Justiça, em fatos que envolvem o caso da #PropinaNoApartamentoDosRusciolelliOperação Patronos, Caso Venditio Sententiae e a Operação Última Ratio. A parte ostensiva da investigação é conduzida pela PF, enquanto a investigação judicial é liderada pela Procuradoria-Geral da República e pelo Conselho Nacional de Justiça, com decisões administrativas do próprio CNJ e judiciais proferidas por ministros do STJ. O Caso Faroeste ilustra um notório exemplo de corrupção sistêmica no sistema judicial brasileiro, destacando a importância da transparência, colaboração premiada e responsabilização de envolvidos na busca por justiça e integridade institucional. O conjunto da investigações resultou no conceito teórico da existência do Sistema Faroeste de Corrupção no Judiciário.

Liberdade e manutenção de prisão de desembargadoras investigas na 6ª e 7ª fases da Operação Faroeste são narradas na 40ª reportagem sobre o ‘Caso Faroeste: A luta de José Valter pelas terras da antiga Fazenda São José’.
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Capítulo XL do Caso Faroeste: Liberdade concedida e medidas cautelares impostas à desembargadora Lígia Cunha Lima; Continuidade delitiva e prisão mantida contra a desembargadora Ilona Marcia Reis

A última semana de junho de 2021 apresentou, a partir da atuação da Procuradoria-Geral da República (PGR), novos fatos e informações sobre o ‘Sistema de Corrupção Faroeste’. Eles coincidem com o 40º Capítulo da série

Páginas 1,2 e 16 da Ação Penal nº 986-DF. "Repise-se, no ensejo, de modo a evitar qualquer tipo de alegação superveniente de nulidade, que a segregação provisória da desembargadora Ilona Marcia Reis é imprescindível para normal colheita de provas, garantia da ordem pública e aplicação da lei penal, vez que demonstrada está a prova da materialidade delitiva e latentes são os indícios de sua autoria", diz em petição a subprocuradora-geral da República Lindôra Araújo.
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Áudio indica pressão sobre Rui Costa para interceder no STF a cerca do Caso Faroeste; Fontes revelam que governador rechaçou iniciativa e se manteve distante da situação; Orcrim continua a operar na Bahia

Em petição ao ministro Superior Tribunal de Justiça (STJ) Og Fernandes, a subprocuradora-geral da República Lindôra Araújo destacou que uma Organização Criminosa (Orcrim) alvo da Operação Faroeste — investigação sobre suposto esquema de venda de

Disputa de terra é apontada como principal motivação da morte do agricultor Paulo Antônio Ribas Grendene, diz delegado Rivaldo Luz.
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Capítulo XXXIX do Caso Faroeste: A investigação da morte Paulo Grendene, a prisão de um operador do juiz Sérgio Humberto durante a 8ª Fase da Operação e a revelação sobre o perfil de Domingos Bispo

Passado, presente e futuro estão conjugados em uma única investigação federal que envolve extensas ramificações articuladas por poderosos grupos criminosos na Bahia, cuja liderança é exercida por um dos mais notórios criminosos da história do

Documentos comprovam que, em 15 de janeiro de 1870, ocorreu a aquisição das terras por Suzano Ribeiro de Souza e que depois foi efetuada a partilha para a viúva e os filhos e filhas.
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Capítulo XXXVIII do Caso Faroeste: Décadas depois de iniciado o processo por José Valter Dias, ingressam terceiros se intitulando proprietários das terras da antiga Fazenda São José em Formosa do Rio Preto

A história do ‘Caso Faroeste: A luta de José Valter pelas terras da antiga Fazenda São José’ é repleta surpresas. Em 1981, quando o empresário de Barreiras interpôs a Ação de Reintegração de Posse sobre

Denúncia da desembargadora Ilona Márcia Reis contra Augusto Aras e Lindôra Araujo é uma tentativa de tumultuar o processo criminal que responde no âmbito do Caso Faroeste.
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Capítulo XXXVII do Caso Faroeste: os ataques contra Augusto Aras e Lindôra Araujo; Uma recapitulação sobre a origem das terras da antiga Fazenda São José em Formosa do Rio Preto e o surgimento de Domingos Bispo

O Jornal Grande Bahia (JGB) apresenta semanalmente, aos domingos, capítulos da narrativa sobre o ‘Caso Faroeste: A luta de José Valter pelas terras da antiga Fazenda São José’. Os fatos e personagens citados na narrativa

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