Sema visita CETEP em Feira de Santana para conhecer projeto de reflorestamento da Caatinga

Estudantes participam da primeira aula prática do Projeto Reflorestando a Caatinga no CETEP em Feira de Santana.
Estudantes participam da primeira aula prática do Projeto Reflorestando a Caatinga no CETEP em Feira de Santana.

Em comemoração ao Dia da Caatinga, a Secretaria do Meio Ambiente participou de uma visita especial ao Centro Territorial de Educação Profissional do Portal do Sertão (CETEP), em Feira de Santana, nesta segunda-feira (29/04/2024). O objetivo principal foi conhecer o Projeto Reflorestando a Caatinga e participar da primeira aula prática com os estudantes. O encontro proporcionou a troca de experiências e o compartilhamento de esforços em estratégias de preservação ambiental na região.

Durante a visita, a equipe da Sema teve a oportunidade de conhecer o projeto e observar as práticas de reflorestamento e conservação da vegetação nativa da região. Para Luana Pereira, Engenheira Florestal da Sema, é significativo para a secretaria conhecer esse projeto-piloto que propõe auxiliar no reflorestamento da Caatinga. O projeto envolve estudantes de ensino profissional, no plantio de mudas de espécies da Caatinga, como o Jacarandá.

“O pontapé inicial desse projeto ocorreu hoje, um dia após o Dia da Caatinga, com a participação de pessoas muito motivadas, incluindo professores e estudantes. Estamos muito satisfeitas, representando a Sema, em ver esse processo se iniciando e em poder nos envolver, apoiar e compartilhar informações técnicas para fortalecer ainda mais o projeto”, explicou Luana Pereira, que estava acompanhada das servidoras Patricia Rabelo e Ana Paula Alves.

O Reflorestando a Caatinga é uma proposta pedagógica que visa a formação dos estudantes através do desenvolvimento de mudas a partir de sementes nativas. O principal objetivo é reflorestar a área próxima à escola, contribuindo para a recuperação da Lagoa do Cachorro. ” Estamos envolvendo estudantes do curso de Agropecuária para operar o viveiro. Queremos também engajar pessoas de outros cursos, como Edificações e Informática, para poderem também contribuir com o projeto”, explicou Sidney Martins, vice-diretor da CEPET.

A aula prática “Mão na Terra” proporcionou uma experiência enriquecedora aos estudantes. Eles puderam colocar em prática técnicas de preservação ambiental e aprender sobre a importância da conservação do solo e das plantas nativas da Caatinga. Uma ação para estimular a pesquisa científica e contribui significativamente para a preservação da biodiversidade. As estudantes Eliene Santos e Thaíse Moura são exemplos de como podem levar esses conhecimentos às suas comunidades.

“Esse projeto realmente fez a gente refletir, pois mostra que não é apenas sobre desmatar, mas também sobre reflorestar. Despertou em nós o interesse na área, porque atualmente vemos muito desmatamento sem a devida preocupação com o reflorestamento. Essa iniciativa é algo que motiva dentro do curso, pois estamos aqui para adquirir novos conhecimentos e levá-los para nossas comunidades. Estamos aqui para adquirir novos conhecimentos e aplicá-los lá, na prática”, explicaram as estudantes.

Rafaela Lopes, que há sete anos concluiu o curso de Meio Ambiente no CEPET, retorna à escola com uma nova missão: agora, como parceira do projeto Reflorestando a Caatinga. Sua chegada marca uma importante parceria para o projeto, pois ela está encarregada de captar recursos financeiros para expandir a iniciativa. “É emocionante retornar como parceira de um projeto tão significativo, levando mudas e conscientização para outras instituições e comunidades”, explica.

O professor Bitencourt Louran, explicou que o viveiro funciona como um berçário, com a produção de mudas que serão utilizadas para reflorestar áreas específicas. Há uma necessidade de conservação das espécies nativas, e tanto a escola quanto os alunos estão interessados em adquirir conhecimento. O professor ressaltou que eles estão trabalhando com espécies que possuem potencial medicinal, forrageiro e madeireiro, além de algumas que estão ameaçadas de extinção ou em vias de extinção.

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Sobre Carlos Augusto, diretor do Jornal Grande Bahia 10970 artigos
Carlos Augusto é Mestre em Ciências Sociais, na área de concentração da cultura, desigualdades e desenvolvimento, através do Programa de Pós-Graduação em Ciências Sociais (PPGCS), da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB); Bacharel em Comunicação Social com Habilitação em Jornalismo pela Faculdade de Ensino Superior da Cidade de Feira de Santana (FAESF/UNEF) e Ex-aluno Especial do Programa de Doutorado em Sociologia da Universidade Federal da Bahia (UFBA). Atua como jornalista e cientista social, é filiado à Federação Internacional de Jornalistas (FIJ, Reg. Nº 14.405), Federação Nacional de Jornalistas (FENAJ, Reg. Nº 4.518) e a Associação Bahiana de Imprensa (ABI Bahia), dirige e edita o Jornal Grande Bahia (JGB), além de atuar como venerável mestre da Augusta e Respeitável Loja Simbólica Maçônica ∴ Cavaleiros de York.

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