Professor de Relações Internacionais diz à Rádio ONU que o pior da crise já passou; autor de vários livros sobre o tema, Troyjo afirma que desta vez a América Latina está reagindo melhor à recessão global que em crises passadas.
A Crise da Ásia, em 1997, causou grandes perdas às economias da América Latina que, na época, tentavam se reerguer da chamada “Década Perdida” e dos índices galopantes de inflação registrados nos anos 1980.
Hoje, mais de 12 anos depois, a região parece passar pela crise econômica mundial de maneira menos traumática. A afirmação é do professor de Relações Internacionais e doutor em Sociologia, Marcos Troyjo.
Rodada de Doha
Autor de vários livros sobre o tema, Troyjo tem participado de fóruns internacionais sobre economia global. Na semana passada, ele esteve no Instituto de Tecnologia de Massaschussets, MIT, em Boston, para discutir o tema na “Latin Conference”.
Antes de retornar a São Paulo, onde leciona na Faap, Marcos Troyjo falou à Rádio ONU sobre as perspectivas de recuperação econômica, as chances para a América Latina, Rodada de Doha e sobre a decisão do Brasil de emprestar dinheiro ao FMI.
Ele começou falando sobre o que chamou de posição de vantagem na América Latina.
*Com informação da Rádio ONU.
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