Justiça do Equador aceita pedido para revisar prisão de vice-presidente

Jorge David Glas Espinel é um engenheiro elétrico e político equatoriano. Atualmente ocupa o cargo de vice-presidente do Equador.
Jorge David Glas Espinel é um engenheiro elétrico e político equatoriano. Atualmente ocupa o cargo de vice-presidente do Equador.
Jorge David Glas Espinel é um engenheiro elétrico e político equatoriano. Atualmente ocupa o cargo de vice-presidente do Equador.
Jorge David Glas Espinel é um engenheiro elétrico e político equatoriano. Atualmente ocupa o cargo de vice-presidente do Equador.

O Tribunal Nacional de Justiça do Equador aceitou, nesta quarta-feira (04/10/2017), o pedido da defesa do vice-presidente do país, Jorge Glas, para revisar o mandado de prisão preventiva. Glas está preso desde segunda-feira (2), em consequência das investigações de corrupção relacionadas à empresa Odebrecht. O juiz Miguel Jurado aceitou o pedido e marcou amanhã (6) a audiência para analisar a solicitação. A informação é da Agência EFE.

Na apelação, o  advogado de Glas, Eduardo Franco, solicitou a revisão da medida cautelar e a substituição da prisão preventiva pela apresentação “periódica perante a autoridade”. Além disso, Franco defendeu que o vice-presidente não use bracelete eletrônico, como medida de substituição para a detenção preventiva.

A revisão da medida cautelar, se aprovada, seria a segunda neste caso, já que a ordem de prisão preventiva fixada na segunda-feira passada pelo Tribunal, obedeceu a uma solicitação nesse sentido efetuada pela Promotoria, que achou insuficiente a proibição de saída do país e de transferência de bens que pesavam inicialmente sobre Glas.

Glas está vinculado em um caso de crime de associação ilícita relacionado com a trama de propinas liderada pela Odebrecht.

Em dezembro do ano passado, o Departamento de Justiça dos Estados Unidos revelou que a construtora brasileira tinha pago supostamente US$ 788 milhões em propinas em 12 países da América Latina e África.

No caso do Equador, o relatório aponta que entre 2007 e 2016, a Odebrecht pagou propinas em mais de US$ 35,5 milhões a “funcionários do Governo”, supostamente lhe gerando benefícios de mais de US$ 116 milhões.

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