O PDT reuniu na quinta-feira (17/06/2021) a Executiva do partido na Bahia e reafirmou que a prioridade “número zero” da sigla é eleger o ex-governador do Ceará Ciro Gomes à Presidência da República em 2022. Comandada pelo presidente da legenda no estado, deputado federal Félix Mendonça Júnior, a reunião ocorreu de forma virtual, e contou com as presenças das principais lideranças da agremiação na Bahia.
Estiveram presentes no encontro, além de Félix, o deputado federal Alex Santana, os deputados estaduais Roberto Carlos, Samuel Araújo e Euclides Fernandes e a vice-prefeita de Salvador, Ana Paula Matos, entre outros membros do diretório.
Na ocasião, foi anunciada a renovação dos membros da Executiva na Bahia, que terá as presenças de todos os representantes com mandato eletivo, da vice-prefeita da capital, do secretário de Saúde de Salvador e presidente municipal do PDT, Leo Prates, e outras lideranças novas, a exemplo do ex-prefeito de Araci, Silva Neto.
“O PDT tem hoje uma posição definida e clara: Ciro Gomes será nosso candidato à Presidência da República. E todos os diretórios estaduais e municipais terão que seguir essa determinação. A Bahia tem recebido uma atenção especial até em função de ser o quarto colégio eleitoral do país”, disse Félix. “Se por acaso eu não seguisse essa determinação, por exemplo, eu teria que sair do PDT”, acrescentou.
Félix informou aos membros da Executiva que o presidente nacional do PDT, Carlos Lupi, e o próprio Ciro Gomes têm feito articulações com lideranças políticas da Bahia. Ele contou que também tem participado das conversas com o presidente nacional do DEM, ACM Neto, que admite a possibilidade de estar com Ciro desde que o PDT apoiou a candidatura de Bruno Reis a prefeito de Salvador, em 2018.
“Mas não há martelo batido. O PDT ainda pode, por exemplo, ter candidato próprio a governador. A decisão que será tomada na Bahia seguirá o que for melhor para fortalecer Ciro Gomes no estado, bem como as bandeiras do PDT. Não temos conversado com o PT do senador Jaques Wagner justamente porque o PT tem como candidato o ex-presidente Lula”, afirmou Félix.
Apoio velado
A opção feita pelo extremista Ciro Gomes (PDT-CE), durante o segundo turno das eleições de 2018, quando viajou para exterior e se negou a declarar voto em Fernando Haddad (PT-SP), representou um apoio velado à candidatura à presidente do extremista Jair Bolsonaro (PSL-RJ).
Ademais, Ciro Gomes repete o mesmo comportamento ofensivo de Jair Bolsonaro, ao desrespeitar opiniões e pessoas que apresentam óbice às ideias e posturas que manifesta.
