A empresa Delfin Rio S/A enviou nota nesta segunda-feira (06/09/2021) ao Jornal Grande Bahia (JGB) contestando parte da reportagem publicada pelo veículo de comunicação no domingo (05), com título ‘Caso Estrondo: Organizações pedem que Governo da Bahia revogue autorização ilegal para desmatamento de 24.732 hectares no oeste da Bahia; Nascentes do Rio Preto estão sob ameaça de completa degradação”.
A Delfin Rio afirma que possui licença ambiental emitida em 2015 pelo Instituto do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (INEMA), que o Ministério Público da Bahia (MPBA) emitiu parecer favorável quanto à legalidade da emissão da licença, e que planeja suprimir 34,2% da área autorizada, quando a legislação permite que 80% da área do imóvel rural seja utilizado para fins do agronegócio.
Confira íntegra da ‘Nota de Posicionamento’
— A Delfin Rio S/A informa que possui licença legal emitida pelo Instituto do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (INEMA) desde 2015, após seguir o trâmite de todas as etapas e estudos solicitados, tendo inclusive, recebido parecer favorável do Ministério Público da Bahia quanto à legalidade da emissão da licença pelo órgão ambiental, em 2018, quando houve questionamentos semelhantes por parte de terceiros. A ligação dos vales do Rio Preto e Rio Riachão continua mantida, já que a supressão ocorrerá em apenas uma parte da área da Chapada, com a preservação da vegetação integral dos vales.
— Apesar de, por lei, poder suprimir até 80% da área em questão, a Delfin Rio S/A planeja suprimir 34,2% da área, portanto menos da metade da área permitida pelas autoridades competentes. O que aparece nas imagens são aberturas dos corredores para afugentamento da fauna, que estão sendo acompanhadas por uma equipe multidisciplinar obedecendo as condições da licença ambiental. É importante acrescentar que serão aplicadas todas as medidas mitigadoras e compensatórias previamente acordadas com os órgãos competentes.
— Por fim, cabe destacar que a propriedade da empresa Delfin Rio S/A está legalmente constituída desde 1981, com registros no Cartório de Registro de Imóveis, Receita Federal, Incra e em cadastros ambientais.