Percepção negativa sobre economia do Governo Lula e futuro preocupam brasileiros, aponta Datafolha

Pesquisa revela aumento na taxa de brasileiros que enxergam piora na economia do Governo Lula, inflação e desemprego, refletindo em maior pessimismo em relação ao futuro.
Pesquisa revela aumento na taxa de brasileiros que enxergam piora na economia do Governo Lula, inflação e desemprego, refletindo em maior pessimismo em relação ao futuro.

Uma recente pesquisa Datafolha divulgada na sexta-feira (22/03/2024) revelou que a aprovação ao governo do presidente Lula caiu para 35%, enquanto 30% dos entrevistados avaliaram como regular e 33% como ruim ou péssimo. Esses resultados representam uma oscilação negativa em comparação à pesquisa anterior, indicando um cenário de maior pessimismo em relação ao futuro da gestão.

Ao analisar os dados por segmentos, observa-se que a taxa de aprovação ao governo Lula é mais alta entre os menos instruídos (47%), na faixa etária de 45 a 59 anos (42%), e entre os que possuem renda familiar mensal de até 2 salários mínimos (40%). Por outro lado, a taxa de reprovação é mais elevada entre os mais instruídos (44%), entre os empresários (71%), e entre os que possuem renda familiar de mais de 5 a 10 salários mínimos (48%).

Essa divisão de opiniões se reflete também nas expectativas em relação ao futuro do governo Lula. A pesquisa mostra que 44% dos entrevistados consideram que o governo está tendo mais vitórias do que derrotas, enquanto 42% avaliam o contrário. Além disso, 30% dos brasileiros avaliam que o presidente fará um governo ruim ou péssimo daqui para frente, um aumento em relação ao ano anterior.

Entre os evangélicos, a taxa de reprovação ao governo Lula aumentou de 38% para 43%, refletindo um cenário de maior descontentamento nesse segmento. Por outro lado, entre os simpatizantes do PT e os eleitores de Lula no segundo turno da eleição presidencial de 2022, a aprovação ao governo permanece alta, destacando a polarização de opiniões sobre a gestão atual.

Os resultados da pesquisa evidenciam um cenário complexo, com brasileiros divididos em relação às realizações e expectativas do governo Lula. A oscilação na aprovação reflete não apenas aspectos políticos, mas também as percepções individuais sobre a situação econômica e social do país, indicando desafios e debates contínuos sobre o futuro da gestão.

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Sobre Carlos Augusto, diretor do Jornal Grande Bahia 10933 artigos
Carlos Augusto é Mestre em Ciências Sociais, na área de concentração da cultura, desigualdades e desenvolvimento, através do Programa de Pós-Graduação em Ciências Sociais (PPGCS), da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB); Bacharel em Comunicação Social com Habilitação em Jornalismo pela Faculdade de Ensino Superior da Cidade de Feira de Santana (FAESF/UNEF) e Ex-aluno Especial do Programa de Doutorado em Sociologia da Universidade Federal da Bahia (UFBA). Atua como jornalista e cientista social, é filiado à Federação Internacional de Jornalistas (FIJ, Reg. Nº 14.405), Federação Nacional de Jornalistas (FENAJ, Reg. Nº 4.518) e a Associação Bahiana de Imprensa (ABI Bahia), dirige e edita o Jornal Grande Bahia (JGB), além de atuar como venerável mestre da Augusta e Respeitável Loja Simbólica Maçônica ∴ Cavaleiros de York.

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