O Sindipetro Bahia recebeu uma denúncia preocupante sobre a situação das unidades da Refinaria de Mataripe, administrada pela empresa Acelen. Segundo relatos, algumas dessas unidades estão paradas ou apresentando problemas operacionais, supostamente devido às fortes chuvas que assolam a Bahia.
De acordo com a denúncia, na tentativa de restabelecer a operação das unidades afetadas, um compressor da Unidade-39 (U-39) enfrentou problemas, interrompendo o processo de craqueamento do petróleo. Essa falha na U-39 teria levado o estoque de combustíveis ao seu nível mínimo, levando a Acelen a solicitar o retorno de um navio recém-carregado com GLP para devolver o produto. A preocupação é com o possível impacto no abastecimento das distribuidoras, uma vez que o retorno do craqueamento na U-39 está previsto para daqui a 10 dias, aumentando o risco de escassez no mercado baiano.
Além disso, o Sindipetro Bahia também destaca outra questão crítica: a redução do efetivo de trabalhadores na refinaria após demissões realizadas pela Acelen. O sindicato alerta para a sobrecarga de trabalho imposta aos funcionários remanescentes e para o clima de insegurança que se instalou na empresa, com ameaças de mais demissões. O Sindipetro Bahia já advertiu a Acelen sobre os perigos desse cenário.
Confirmada a situação na Refinaria de Mataripe e sem a implementação de medidas eficazes para resolver os problemas, a Bahia enfrenta um sério risco de escassez de gás de cozinha e combustíveis.
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