Manchete do jornal A Tarde de hoje faz denúncia e esta ganha repercussão em todo estado e quiçá no país, devido ao seu elevado grau de importância que ofende com facilidade os princípios básicos de uma administração considerada minimamente séria. Segundo consta as informações veiculadas pelo conceituado jornal, cerca de 300 guardas municipais de Salvador estão impedidos de sair às ruas por falta de fardamento, admite a prefeitura. Eles recebem os seus vencimentos mensais, mas não prestam qualquer serviço à população soteropolitana. Acredita-se que este número pode ser ainda maior, já que a estimativa da cúpula da instituição é que os “sem fardas” cheguem a 350 pessoas.
Este pessoal que poderia estar exercendo o patrulhamento de vias e vigilância do patrimônio público da cidade, já que se encontram impossibilitados de exercerem o seu papel, eles estão cumprindo expediente na sede da corporação, localizada na Avenida San Martin. Todo este desrespeito no trato da coisa pública denigre a imagem do gestor e requer uma reação imediata de repúdio da sociedade organizada no sentido de que este segmento pressione para que faça valer as prerrogativas do cidadão baiano que paga tributos visando a melhoria do seu município, estado e do país.
Em tempo, o contingente dos “sem fardas” atinge, no mínimo, 21,2% do efetivo da instituição, que é ligada à Secretaria Municipal de Serviços Públicos (Sesp).
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