Central de Comercialização de Flores de Salvador é opção de compra para quem deseja saudar Iemanjá

Na próxima terça-feira, dia 2 de fevereiro de 2010, as ruas do Rio Vermelho, orla de Salvador, vão ficar repletas de baianos e turistas que cumprem a tradição de saudar Iemanjá. Além dos mais diversos, a rainha do mar recebe muitas flores nessa data. Este ano, quem for à festa, pode adquirir flores na feira permanente de Narandiba, uma realização da Secretaria da Agricultura, Irrigação e Reforma Agrária (Seagri), através da Superintendência de Desenvolvimento Agropecuário (SDA), em parceria com o Sebrae.

Na Central de Comercialização de Flores, são comercializadas pelo menos 35 espécies de flores e plantas ornamentais. Em atividade desde 25 de novembro do ano passado, a feira funciona sempre às terças-feiras, das 6 às 12 horas. Desde as primeiras horas da manhã, o floricultor Rinaldo José de Lima Pereira, 30 anos, chega ao local para vender suas mercadorias. Há dois anos, ele mantém uma estufa de plantas em sua propriedade, no município de São Gonçalo dos Campos.

Dentre as espécies que ele leva para a feira, estão as palmeiras, samambaias, rosas, dálias, dentre outras. A comercialização de flores e plantas ornamentais beneficia pequenos floricultores da Bahia como Pereira, para quem “a feira só fará crescer”. A Central reúne comerciantes de municípios produtores como Maracás, Amélia Rodrigues, Camaçari, Ilhéus, Simões Filho, Cruz das Almas, Vitória da Conquista, Itabuna, Cachoeira e Conceição do Jacuípe.

Uma das principais expectativas é que a feira impulsione o mercado baiano de flores e plantas ornamentais. Atualmente, 20% do que é comercializado na Bahia é produzido no próprio Estado. O restante é importado de São Paulo. Em 1996, esse número era menor, de 3%. “Ainda estamos no começo. Aos poucos, vamos fortalecer a relação entre produção e comercialização. O importante da feira não é somente aquilo que é vendido naquele momento. Os floricultores fazem contatos, se voltam para o mercado atacadista e de eventos”, afirma Andrea Sherer, coordenadora da Seagri do Projeto Flores da Bahia.

De acordo com ela, a meta é que, em 2010, a feira passe a dispor de uma câmara fria para acondicionar as diversas espécies de flores, o que permitirá uma maior durabilidade delas.

Preço – As flores e plantas ornamentais são comercializadas a preços convidativos. Não é preciso muito dinheiro para o consumidor levar uma plantinha para casa. O caqueiro de samambaia, por exemplo, sai a R$ 5, enquanto a palmeira a R$ 10. Um vaso com a flor alecrim custa apenas R$ 1,50.

As rosas também possuem preços atraentes. A Broto Flor, de Maracás, comercializa 20 rosas a R$ 10. “E temos diversas cores”, avisa a floricultora Jaqueline Lima do Nascimento, segurando uma rosa nas mãos. Dentre as cores, destacam-se a vermelha, branca, amarela e chá.

Flores da Bahia

A Bahia produz cerca de 300 mil dúzias de flores tropicais e subtropicais por ano, movimentando, no mercado atacadista, mais de R$ 3 milhões/ano, além de plantas ornamentais e folhagens produzidas em aproximadamente 50 municípios baianos.

O volume comercializado na Bahia, portanto, ultrapassa a casa dos R$ 15 milhões/ano no atacado – o equivalente a 20% de participação no mercado.

Um dos passos decisivos para incentivar a atividade no Estado está no Projeto Flores da Bahia, que contribui de forma significativa para a expansão de áreas de produção, nas diferentes e favoráveis condições de clima, altitude e solo que o Estado oferece.

A Bahia produz cerca de 300 mil dúzias de flores tropicais e subtropicais por ano.
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