Demonstrando grande fragilidade e a incapacidade de se impor politicamente, como ocorria até recentemente na história do Brasil, os dirigentes e ex-caciques do DEM (ex-PFL) que já foi considerado o maior partido político da América Latina se reuniram neste domingo (27/06/2010) e decidiram recuar das críticas à escolha do senador Álvaro Dias (PSDB-PR) como candidato a vice na chapa de José Serra à Presidência. A ideia é tentar uma saída política até esta quarta-feira (30), data limite para a formalização de alianças eleitorais e também quando o DEM realiza sua convenção nacional.
Na reunião, a direção do DEM continuou achando que o processo de escolha de Dias foi ruim. Mas vários integrantes contemporizaram. Eles avaliam não haver muita escolha para o partido, uma sigla de centro-direita e a reboque do PSDB. Se não aceitar a coligação com o PSDB, o DEM terá o seu tempo de rádio e de TV dividido proporcionalmente entre todos os candidatos. Dessa forma, nas contas anunciadas ontem na reunião, a candidata ao Planalto pelo PT, Dilma Rousseff, ficaria com 61% do tempo do democratas. Serra receberia só 29%.
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